Por thiago.antunes

Rio - O mais espetacular carro alegórico de 2016 deverá desfilar em agosto, bem longe do Sambódromo, num trajeto entre o Maracanã e o Engenhão. A inusitada alegoria não tem qualquer relação com o Carnaval: trata-se da pira olímpica, escultura que mantém aceso o fogo que simboliza os Jogos.

Ao contrário do que ocorreu em outras edições do evento, as cerimônias de abertura e encerramento não serão no estádio olímpico — o Engenhão —, mas no Maracanã, onde a pira será acesa e, 16 dias depois, apagada.

Fogo aceso

Como os organizadores não admitem ver a chama fora do palco das provas de atletismo, o mais provável é que a pira seja levada para o Engenhão e, depois, devolvida ao Maracanã. No trajeto, o fogo não pode ser apagado.

Diplomacia olímpica

O Comitê Organizador dos Jogos definiu que as crianças serão o tema da “trégua olímpica”, uma iniciativa simbólica de paz. Mas, ao ser submetido à ONU — que avaliza a escolha —, o texto que trata do assunto sofreu tantas mudanças que as palavras “Rio” e “criança” foram cortadas. O pessoal daqui reclamou, e tudo foi ajeitado.

Risco de monopólio

A EcoRodovias, que administra a Ponte Rio-Niterói, é uma das duas empresas interessadas em gerenciar as barcas. Se ganhar a parada, controlará o tráfego entre as duas cidades.

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