Por paulo.gomes

Rio - O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) afirmou que abrirá uma sindicância para apurar a morte da bebê Layra Cristina de Freitas Lopes de Oliveira. A menina de apenas 2 meses morreu na manhã desta terça-feira, dois dias após receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz.

Objetivo do Cremerj é apurar se houve negligência dos médicos da UPA que atenderam a criança. A mãe de Layla, uma adolescente de 16 anos, disse que no último domingo aplicaram uma injeção na menina no último domingo e que depois disso o estado de saúde dela piorou.

"Eles só deram uma injeção nela aqui na UPA e mandaram para casa. Depois da injeção ela ficou pior, ela ficou tossindo mais, vomitando mais, ficou toda mole. Desde o domingo, quando ela tomou a injeção, ela parou de brincar. Estava fazendo nebulização nela e não melhorou", disse a mãe, em entrevista ao RJTV.

A Secretaria de Estado de Saúde, responsável pela UPA de Santa Cruz, explicou que, no último domingo, Layra chegou vomitando, com tosse e enjoo à unidade. "Ela tomou Plasil, passou por nebulização com soro fisiológico e recebeu medicação para continuar com o tratamento em casa", disse a assessoria de imprensa.

Ainda de acordo com o órgão, a mãe da criança teria sido informada que aquele era um atendimento clínico de emergência e ela teria sido orientada a procurar um especialista em uma clínica da família.

Inconformados com a morte da menina, parentes realizaram um protesto na UPA. Policiais militares do 27ºBPM (Santa Cruz) foram acionados para conter o tumulto. Ao chegarem ao local, os agentes acalmaram a mãe e a levaram até a 36ªDP (Santa Cruz), onde o caso foi registrado.

Com informações de Tiago Frederico

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