Lotado na UPP Vidigal, o soldado trabalhava em Regime Adicional de Serviço (RAS) na UPP Cantagalo e Pavão-Pavãozinho. Abrahão negou a acusação, disse que abordou o homem na saída de uma boca de fumo, que ele “estava alterado, com o nariz sujo de pó”, e o indagou sobre o que fazia lá, pois era morador da Rocinha, dominada por facção criminosa rival. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora abriu averiguação sumária para apurar a denúncia.
PMs farão trabalho interno
O caso aconteceu três dias depois de oito policiais da UPP do Fallet serem presos, acusados de torturar, roubar e atirar em moradores da comunidade, como O DIA mostrou com exclusividade no sábado. Os PMs Vinícius de Amorim Tosta, Jordane Cabral da Silva, Wesley Medina Assis, Carlos André Lourenço do Nascimento, Diogo Santos Bocks da Silva, Antonio Carlos de Oliveira, Helder Omena Ferreira Ribeiro e Fabio Carlos Santos da Silva serão soltos hoje, quando vence a prisão administrativa decretada pela PM, mas farão trabalhos internos e não voltarão às ruas.