Por gabriela.mattos

Rio - Governistas afirmam que uma consulta feita pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Especial do Impeachment, à Câmara dos Deputados legitima a decisão do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) de anular a sessão que aprovou a admissibilidade do processo de impedimento de Dilma Rousseff.

Nesta quarta-feira, Lira afirmou não ver efeito prático na decisão de Maranhão, presidente interino da Câmara.

Mas, na nota divulgada no início da tarde de hoje, Maranhão cita que, no último dia 27, o próprio Lira consultara a Câmara dos Deputados, então presidida por Eduardo Cunha, sobre o andamento de recurso da Advocacia-Geral da União "contra a decisão que autorizou a instauração do processo de impeachment."

O presidente interino da Câmara afirmou que a decisão tomada hoje foi provocada pelo recurso da AGU, que não havia sido respondido por Cunha.

Para os petistas, ao demonstrar interesse no recurso, Lira admitiu a possibilidade de a sessão ser anulada.

Há pouco, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ignorar a decisão de Maranhão e manter o andamento do impeachment.

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