Sem previsão para reabertura gradual da economia em Nova Friburgo, empresários do setor têxtil e de vestuário organizaram uma manifestação nesta segunda-feira (22/06) pedindo o retorno das atividades industriais. O ato, organizado pelas redes sociais, começou às 16h e durou cerca de 30 minutos. Com máscaras e mantendo distanciamento, os empresários e alguns funcionários do setor, se reuniram na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro, de forma pacífica e sob o monitoramento da Polícia Militar.
A ação teve como objetivo chamar a atenção do poder público sobre a questão da economia, principalmente quanto ao impacto da pandemia no polo de Moda Íntima da cidade.
“A gente está com pedido, tem capacidade de produzir, de ocupar um espaço no mercado e está sendo impedido judicialmente. Hoje o polo precisa sobreviver , estamos aqui lutando para por sobrevivência, mais do que vender e produzir, precisamos pensar nos empregos. Nova Friburgo depende do setor de moda íntima e a indústria precisa funcionar”, destaca o empresário Rodrigo Ferreira.
A ação teve como objetivo chamar a atenção do poder público sobre a questão da economia, principalmente quanto ao impacto da pandemia no polo de Moda Íntima da cidade.
“A gente está com pedido, tem capacidade de produzir, de ocupar um espaço no mercado e está sendo impedido judicialmente. Hoje o polo precisa sobreviver , estamos aqui lutando para por sobrevivência, mais do que vender e produzir, precisamos pensar nos empregos. Nova Friburgo depende do setor de moda íntima e a indústria precisa funcionar”, destaca o empresário Rodrigo Ferreira.
O Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo (Sindivest), apoiou o movimento. Segundo o presidente do sindicato, Marcelo Porto, foi uma manifestação orgânica, com participação voluntária dos empresários, para mostrar a necessidade de retorno das atividades, sob risco de fechamento de indústrias que compõem o Polo de Moda Íntima.
“Apoiamos porque acreditamos na retomada segura das atividades. Viemos mostrar que existem empresários sérios, que necessitam ser vistos, porque, às vezes, com essas medidas de isolamento, dá a impressão de que a situação está confortável, mas as contas estão chegando, estamos perdendo clientes que levamos mais de 20 anos para conquistar para outros polos, que já retomaram a produção”, afirma Marcelo Porto.
Ainda de acordo com ele, além do recurso da prefeitura, que solicita a suspensão da liminar da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o sindicato irá apresentar ao Tribunal de Justiça um pedido próprio de retorno das atividades industriais.
“O nosso jurídico reuniu neste final de semana os documentos e montou uma peça de defesa, onde constam os dados mais atualizados sobre a situação da Covid-19, disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde, e vamos levar esses documentos ao Tribunal de Justiça”, declarou Marcelo durante o ato.
