Publicado 16/07/2020 15:28
A Secretaria de Estado de Saúde, quando procurada sobre a situação do Hospital de Campanha de Nova Friburgo, se limitou a responder com uma única frase: “A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que não há nenhuma novidade e se compromete em informar a imprensa de qualquer atualização”. Tendo passado três meses do anúncio de que a cidade seria contemplada com a unidade exclusiva para tratamento de Covid-19, a estrutura está montada, mas continua sem previsão de uso.
A escolha de Nova Friburgo para receber o equipamento do Estado foi anunciada no dia 7 de abril. No início, a mobilização para construção da unidade foi grande, com a previsão de que a mesma fosse inaugurada até o final daquele mês. No entanto, houve atrasos, e os primeiros materiais para montagem da estrutura só começaram a chegar na última semana do mês.
Pelo menos cinco datas de inauguração foram anunciadas para a unidade, a última delas foi o dia 7 de junho. Com o novo adiamento, quatro dias depois do prazo estabelecido (11/06), o então secretário de Saúde, Fernando Ferry, visitou as instalaçõe e se comprometeu em acelerar o envio dos equipamentos que faltavam para que a conclusão do hospital fosse possível.
Na sequência, Ferry pediu exoneração e um estudo técnico, realizado por engenheiros da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (SEINFRA), recomendou a não abertura das unidades do Estado que ainda não estavam concluídas.
O último movimento sobre a situação da unidade foi a declaração do novo secretário de Saúde, o coronel médico do Corpo de Bombeiros, Alex Bousquet, no dia 1º deste mês, de que três, dos cinco hospitais de campanha que ainda não entraram em funcionamento seriam inaugurados, entre eles a unidade de Nova Friburgo. Na ocasião ainda foi informado que a unidade do município não teria a capacidade total, mas apenas 20 leitos seriam abertos.
Ministério Público aguarda resposta sobre cessão de médicos
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Friburgo, enviou, na semana passada, um ofício à Secretaria de Estado de Saúde sobre a viabilidade de cessão provisória dos profissionais de Saúde contratados para atuar no Hospital de Campanha para atendimento dos pacientes de Covid-19 internados no Hospital Municipal Raul Sertã. Agora o MPRJ aguarda a resposta da Secretaria, que, de acordo com o ofício, tem o prazo de 10 dias para analisar a proposta.
A escolha de Nova Friburgo para receber o equipamento do Estado foi anunciada no dia 7 de abril. No início, a mobilização para construção da unidade foi grande, com a previsão de que a mesma fosse inaugurada até o final daquele mês. No entanto, houve atrasos, e os primeiros materiais para montagem da estrutura só começaram a chegar na última semana do mês.
Pelo menos cinco datas de inauguração foram anunciadas para a unidade, a última delas foi o dia 7 de junho. Com o novo adiamento, quatro dias depois do prazo estabelecido (11/06), o então secretário de Saúde, Fernando Ferry, visitou as instalaçõe e se comprometeu em acelerar o envio dos equipamentos que faltavam para que a conclusão do hospital fosse possível.
Na sequência, Ferry pediu exoneração e um estudo técnico, realizado por engenheiros da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (SEINFRA), recomendou a não abertura das unidades do Estado que ainda não estavam concluídas.
O último movimento sobre a situação da unidade foi a declaração do novo secretário de Saúde, o coronel médico do Corpo de Bombeiros, Alex Bousquet, no dia 1º deste mês, de que três, dos cinco hospitais de campanha que ainda não entraram em funcionamento seriam inaugurados, entre eles a unidade de Nova Friburgo. Na ocasião ainda foi informado que a unidade do município não teria a capacidade total, mas apenas 20 leitos seriam abertos.
Ministério Público aguarda resposta sobre cessão de médicos
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Friburgo, enviou, na semana passada, um ofício à Secretaria de Estado de Saúde sobre a viabilidade de cessão provisória dos profissionais de Saúde contratados para atuar no Hospital de Campanha para atendimento dos pacientes de Covid-19 internados no Hospital Municipal Raul Sertã. Agora o MPRJ aguarda a resposta da Secretaria, que, de acordo com o ofício, tem o prazo de 10 dias para analisar a proposta.
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