A professora Michele Braga estava entre as 100 pessoas autorizadas a sacar parte do FGTS no primeiro dia de atendimento  - Raphael Bittencourt / Divulgação PMNI
A professora Michele Braga estava entre as 100 pessoas autorizadas a sacar parte do FGTS no primeiro dia de atendimento Raphael Bittencourt / Divulgação PMNI
Por O Dia
Nova Iguaçu -Moradora da Rua Fluminense, em Austin, em Nova Iguaçu, a professora Michele dos Santos Jorge Braga, de 27 anos, foi uma das mais de 100 pessoas autorizadas a sacar parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no primeiro dia de atendimento para as famílias atingidas pela chuva de granizo no dia 25 de outubro do ano passado. A Prefeitura de Nova Iguaçu conseguiu junto ao Governo Federal, a liberação do benefício para ajudar aos moradores na reconstrução de seus imóveis ou bens, danificados pela chuva.
O limite de saque será de R$ 6.200 para quem tem saldo em contas do FGTS, ativas ou inativas. O atendimento no galpão do antigo Restaurante Popular de Nova Iguaçu, no Centro, é feito conforme a data de aniversário do solicitante e vai até o dia 20 de fevereiro. O local funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, até o dia 20 de fevereiro de 2020.

“Esta é a segunda etapa de ajuda às pessoas que foram atingidas pela chuva de granizo. Conseguimos o reconhecimento do estado de emergência pelo Governo Federal e a Caixa, junto à Prefeitura, entrou com esta parceria para ajudar a liberar o FGTS”, enfatizou o prefeito de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa. “Estimamos que mais de 40 mil pessoas devam passar aqui para pegar seus benefícios. Além de ajudar às famílias, há um importante incremento na economia da cidade”.

O movimento no galpão do antigo Restaurante Popular foi intenso pela manhã. Equipes de funcionários do setor do IPTU, das secretarias de Defesa Civil e Assistência Social, com apoio da Ordem Pública da Prefeitura de Nova Iguaçu orientaram os moradores.
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“Gastamos mais de R$ 3 mil com material e mão de obra. Compramos muitas telhas galvanizadas, pois tememos uma nova chuva de granizo. Vou conseguir sacar pouco mais de R$ 5 mil”, lembrou Michele dos Santos. “Essa iniciativa da Prefeitura veio em boa hora, pois o dinheiro vai nos ajudar bastante. Ainda teremos que usar para pintar a casa, pois ficou toda descascada e com infiltrações. No dia do temporal foi horrível, bateu um desespero”.

Somente terão direito, os moradores das ruas cadastradas pela Defesa Civil de Nova Iguaçu. Para isso, é preciso que seja feito antes a solicitação e, após a aprovação, o valor será liberado em até cinco dias úteis. De acordo com a Caixa Econômica Federal, a solicitação e a liberação do saque seguirão o calendário com a data de aniversário do morador.

“As pessoas que moram em ruas que não estejam dentro da listagem que foi publicada no site da Prefeitura devem se dirigir ao local de atendimento e procurar as equipes da Defesa Civil, Assistência Social e do IPTU para fazerem a inclusão”, afirma o secretário municipal de Defesa Civil, tenente-coronel Jorge Ribeiro Lopes.
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“Depois dessa solicitação, fazemos um levantamento para comprovar se aquela casa faz parte da localidade afetada. Se for confirmada, a Caixa é informada, e num prazo de sete dias, o endereço estará na listagem para continuidade normal do processo. Foram 20 bairros atingidos pelas chuvas. Mais de dez mil famílias e mais de 40 mil pessoas procuraram a Defesa Civil após a chuva”, explicou Lopes.

Morador da Travessa Carlos Sampaio, também em Austin, o vigilante Sérgio Pereira da Silva, de 48 anos, vê a liberação do FGTS como uma grande possibilidade de recomeçar a vida, após perder bens materiais durante a chuva de granizo.

“Perdi além das telhas, geladeira e um freezer. O prejuízo foi grande. Parte da casa é de laje e outra de telha. Gastei mais de R$ 4 mil para repor tudo. Estava em casa quando caiu esse temporal. Ao chegar entrei em pânico, pois vi muita destruição. Vou usar telhas de aço, pois não quero passar pela mesma situação. Com essa grana quero começar do zero”, contou Silva.
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Como a chuva de granizo atingiu 20 bairros, mais de 1.800 ruas foram cadastradas pela Defesa Civil. Na ocasião, para ajudar os moradores que tiveram suas casas danificadas, a Prefeitura distribuiu gratuitamente mais de 200 mil metros de telhas, o que beneficiou a mais de 7 mil famílias. A lista completa das ruas avaliadas pela Defesa Civil está disponível aqui.



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