Publicado 07/11/2021 20:11
O Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) alcançou um bom número de doações de sangue na última sexta-feira, dia em que foram coletadas 75 bolsas de sangue. Os doadores compareceram à unidade com diferentes motivações, mas o mesmo objetivo: de ajudar a salvar vidas através deste gesto de solidariedade. Para atrair cada vez mais pessoas, o banco de sangue está funcionando em horário estendido, de 7h30 às 15h, durante as sextas-feiras deste mês de novembro.
Embora o número de doações tenha sido superior ao esperado, ainda não é o suficiente para manter o estoque abastecido. Isso porque o HGNI necessita de 40 bolsas coletadas por dia, porém, costuma receber, em média, apenas 25 doadores.
Doador de sangue há mais de 20 anos, o pedreiro Valci de Almeida, de 53 anos, busca ajudar o próximo sempre que pode. E foi movido a essa onda de solidariedade que ele esteve no banco de sangue para fazer doação que ajude uma amiga que está internada na unidade após sofrer um acidente de moto. Para Valci, doar sangue é salvar vidas.
“A família desta minha amiga pediu e eu vim doar. Mesmo que minha doação não seja diretamente para ela, eu sei que irá para outros pacientes que precisam. É importante que as pessoas venham doar sangue para que possamos ajudar o próximo”, revela ele.
Mobilizações conjuntas são fundamentais para estimular a doação. Ainda nesta sexta, seis funcionários de uma empresa particular de saúde foram ao HGNI e quatro estavam aptos a doar após triagem médica. Uma delas foi a atendente Rita de Cássia Meyer, de 39 anos. Ela revelou que em 2020 a sua filha, que hoje tem 16 anos, precisou de transfusão após passar por um procedimento cirúrgico e isso a motivou a doar sangue pela primeira vez.
“Minha filha precisou de duas a três bolsas de sangue e isso foi necessário para recuperação dela. Me fez pensar que eu posso sim ajudar a população e os pacientes que necessitam de doação”, conta ela. “O ato de doar não é só uma ajudinha, é salvar uma vida. Uma atitude simples que pode ser o diferencial para quem precisa”.
Quem também faz parte da empresa e doou pela primeira vez foi Thais Elen, de 26 anos. Estagiária no setor de cadastro, ela revela que além da mobilização, decidiu procurar o HGNI após acompanhar nas redes sociais publicações sobre a necessidade da doação de sangue.
“Doar sangue é um gesto tão simples, tão rapidinho e que faz uma diferença enorme na vida das pessoas que precisam”, ressalta ela.
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