Rio - Há duas semanas, um carro caía do Viaduto de Alcântara após ser atingido por um caminhão, deixando cinco pessoas feridas, uma delas em estado grave. Desde então, trafegar pelo local se tornou um perido para veículos e pedestres, já que até hoje não foi iniciada a reforma da mureta, destruída no acidente.
Para quem precisa passar na via, fica a sensação de medo e descaso. "Ao invés de consertarem o viaduto, onde um carro caiu em Alcântara, eles colocaram um radar", reclamou Paulo Costa (@Prcost) através do Twitter de O DIA 24 Horas, que completa: "Colocar radar é fácil. E consertar a mureta ???", disse.

Já Heloisa Barbosa (@Hisasb) reclamou do local estar apenas com uma fita 'protegendo' quem passa na via. "Até hoje a mureta de proteção está com fita de isolamento", disse.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio (DER-RJ) informou ao DIA que a reforma da mureta será iniciada ainda esta semana e deve ser concluído em 40 dias. Enquanto falta segurança para motoristas e pedestres, a fundação instalou equipamentos para fiscalização de velocidade sobre o viaduto de Alcântara, "com o objetivo de educar os motoristas".

O DER-RJ também informou que a RJ-104 irá passar por outras intervenções, onde serão executadas obras para restauração do pavimento, implantação de acostamentos, reforma dos viadutos de Alcântara e Maria Paula e construção de um viaduto de acesso ao bairro Jardim Catarina. Serão investidos R$ 51,4 milhões. Entretanto, ainda falta a aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) para iniciar o processo licitatório da obra. A rodovia RJ-104 recebe em média cerca de 80 mil veículos por dia.
?Uma das vítimas continua internada
Uma das pessoas feridas no acidente no Viaduto de Alcântara está há mais de um mês internada. Carola Maria Marques, de 16 anos, foi atingida pelo veículo e deu entrada em estado grave no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, ela passou procedimentos cirurgicos e seu estado de saúde é estável. As outras quatro vítimas, que foram atendidas no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, receberam alta.