Rio - Um protesto interditou a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, na altura da Uruguaiana, na tarde desta segunda-feira. Agentes da Cet-Rio estão no local. Há retenções na região
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, por volta de 15h37, a interdição ocorreu e o desvio do tráfego de veículos era realizado para a pista central. Os motoristas podiam utilizar como opção o Viaduto 31 de Março e o Túnel Santa Bárbara para acessar a Zona Sul.
Por volta de 16h10, o trânsito foi liberado na pista lateral da Presidente Vargas, no sentido Candelária, na altura do Camelódromo. A via ainda apresenta retenção e os motoristas podem utilizar como opção o Viaduto 31 de Março e o Túnel Santa Bárbara para acessar a Zona Sul. São normais as condições de trânsito neste trajeto, neste momento.
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Mais cedo, por volta das 10h30, os agentes da Polícia Civil e da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) se encontravam no Camelódromo e os trabalhadores aguardavam do lado de fora. "Já identificamos 1036 boxes. O pessoal se apresentou na prefeitura e vão passar por um novo cadastro. Esse processo deve demorar aproximadamente um mês", disse o secretário de Ordem Pública, Leandro Matieli.
Os comerciantes pedem mais rapidez no processo de recadastramento das lojas e aguardam a reabertura que estava marcada para as 15h desta segunda-feira.
A investigação da DRCPIM levou três meses e aconteceu em conjunto com representantes de grandes marcas, que moveram ação cível na Justiça. A 5ª Vara Empresarial da Capital do Tribunal de Justiça do Rio concedeu um mandado de busca coletivo para os boxes das quadras C e D. No mês passado, outras duas quadras do camelódromo também foram alvo de operação contra receptação.
Também é investigado pela Polícia Civil a participação de milicianos na segurança do camelódromo. Além disso, políticos e policiais usariam ‘laranjas’ para conseguirem permissões de boxes, e os alugariam por até R$ 30 mil.