Por luis.araujo

Rio - Tentando combater o calote que tanto traz prejuízo ao sistema BRT, o consórcio que administra o transporte irá testar uma medida anticalote em algumas estações a partir desta quinta-feira. 

Segundo a assessoria do consórcio, para colocar fim à ação de caloteiros, o consórcio fez modificações estruturais nas estações de Curicica, do corredor Transcarioca, e Curral Falso, do Transoeste. Os degraus localizados nas pontas das plataformas, que serviam de acesso para as pessoas que invadiam a estação, foram eliminados. Além disso, foram colocadas placas de metal nas extremidades e nas portas de embarque e desembarque de usuários.

Uma fila de coletivos se formou na Avenida das Américas nesta manhãWhatsApp O DIA (98762-8248)

Ainda segundo a assessoria um pequeno grupo vinha cometendo a fraude de entrar no transporte sem pagar passagem. Além de cometer fraude, esses usuários colocam em risco a própria vida, porque se arriscam nas pistas exclusivas de ônibus e se penduram num estreito vão que se forma entre a calha e as portas de embarque e desembarque das estações. Um exemplo disso aconteceu dia 28. Um passageiro que realizava o embarque irregular pelas portas de vidro foi atingido pelo retrovisor de um ônibus na estação do Mato Alto. 

A assessoria do Consórcio BRT afirma, que o problema do calote existe em todas as 102 estações em funcionamento nos corredores BRT. O consórcio não consegue calcular o valor que é deixado de ser arrecadado por causa da evasão. Isso porque os caloteiros não representam um público fidelizado do sistema. Eles agem de acordo com a oportunidade. 

Monitoramento BRTDivulgação

Além da medida anticalote, policiais do Proeis têm atuado para evitar as evasões. Quem for pego viajando no transporte público sem pagar passagem pode pagar de 15 dias a dois meses de prisão e pagar multa, conforme artigo 176, do Código Penal.

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