Por julia.amin

Rio - Duas das principais cidades da Baixada Fluminense, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, possuem dois grandes centros comerciais com cerca de 5.300 lojas e mais de 50 mil trabalhadores. Presidente da Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu (Acini), Antônio Alpino comemora o desenvolvimento iguaçuano.

“A cidade tem crescido muito, mesmo com a perda de seu distrito industrial após a emancipação de Queimados. Há cinco prédios comerciais prestes a ser entregues e grandes lojas interessadas em um ponto comercial na cidade”, festeja Antônio Alpino.

Presidente da Acini%2C Antônio Alpino prevê expansão comercial na cidade com a chegada de novas empresasPaulo Alvadia / Agência O Dia


Segundo ele, cerca de três mil lojas estão instaladas no centro da cidade gerando mais de 20 mil empregos diretos. Em Caxias, a expectativa é que o centro comercial, que hoje conta com 2.300 estabelecimentos, siga em expansão nos próximos anos.

“Temos propostas de grandes empresas que querem vir para a cidade. Esperamos 6% de crescimento do setor em relação ao ano passado”, afirma Getúlio Gonçalves, presidente da Associação Comercial e Industrial de Duque de Caxias (ACIDC).

Um dos fatores que facilitam e atraem cada vez mais grandes empresas para a Baixada, explica o empresário, é a localização privilegiada.
Para alavancar o setor industrial, ele diz que é preciso criar um novo distrito para que as empresas se instalem.

“Nova Iguaçu é cortado pela Rodovia Presidente Dutra e teremos o Arco Metropolitano. O prefeito está vendo áreas próximas a esses locais estratégicos para a criação de um distrito de logística e um outro industrial. O Arco Metropolitano vai trazer ainda mais empresas e desenvolvimento para a região”, prevê Antônio Alpino.

Entre os principais segmentos, os presidentes das duas associações destacam, além da moda, o crescimento nos setores automotivo e gastronômico. “Eles já atendem aos anseios dos comerciantes e empresários. São vários empreendimentos nessa área que funcionam a pleno vapor e estão à altura do consumidor”, afirma Gonçalves.

Você pode gostar