Por bianca.lobianco

Rio - Na busca pelo melhor desempenho de professores e alunos em sala de aula e pelo consequente bom resultado nas provas e vestibulares, cada vez mais os colégios investem no uso de tecnologia. Em Mesquita, a Escola Brito Elias, com 19 anos de estrada, adotou desde o ano passado o projetor interativo.

Professor Fábio Borges afirma que ensino tradicional não é deixado de ladoMarcos Cruz / Agência O Dia

Todas as salas são equipadas com o aparelho, além de microfone e caixa de som para que professores possam dar aula sem forçar a voz. “Estamos na era da tecnologia, e o quadro interativo torna as aulas mais dinâmicas. O projetor apenas auxilia e facilita o trabalho”, explica o professor de História Fábio Borges.

Ele ressalta que o ensino tradicional, com o livro de papel, não é deixado de lado. Mas garante que o uso da tecnologia em sala de aula se reflete no melhor desempenho dos estudantes nas provas.

Maria das Graças de Brito Elias, viúva de Dib Elias, ambos fundadores da escola, diz que o diferencial de sua instituição de ensino é conseguir manter os alunos desde início, na Educação Infantil, até o fim do Ensino Médio. “Educamos de maneira que todos possam alcançar os melhores resultados”, afirma a fundadora do colégio.

Bons exemplos

Os alunos Monalisa Elias, Gabriel Alves e Emanoelly Sacramento, todos com 17 anos, entraram para a escola ainda no Ensino Infantil. Agora, se preparam para o segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que será hoje, a partir das 13h. “Estamos muito ansiosos, pois nos dedicamos muito ao longo do ano. Sonho cursar Odontologia, e meu professor de Química, Miguel, foi importante nessa minha escolha”, conta Emanoelly.

Na Escola Brito Elias, a preocupação não é somente com o aprendizado, mas também com a inclusão social. Lá, estudam também alunos com Síndrome de Down, paralisia cerebral e cadeirantes. “Nosso prédio tem elevador e vamos instalar outro. Estamos, inclusive, reformando e adaptando os banheiros para dar mais conforto aos estudantes com necessidades especiais”, explica Dib de Brito Elias, administrador da escola e filho de Maria das Graças.

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