Por ramon.tadeu

Rio - Há 11 anos, a partir de um grupo de artistas, sem dinheiro no bolso, impulsionados apenas pela vontade de produzir arte, formava-se o Queimados Encena. Hoje, além de ser o único grupo de teatro de Queimados, são os principais fomentadores da veia artística na Baixada Fluminense.

Estruturado por oito atores, eles são os responsáveis por construirem uma parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UniRio) e os grupos de teatro da Baixada. Resultado: um curso de extensão teatral de oito meses que tem como preferência os atores da região. “Depois de muito esforço, conseguimos um embasamento teórico mais aprofundado e acabamos tendo contato com professores que são referências no segmento”, ressalta o diretor artístico do grupo, Leandro Santana, de 36 anos, que é um dos fundadores da companhia.

Equipe%2C criada há 11 anos%2C luta agora para comprar um imóvel como sede. Espaço usado atualmente é alugado Estefan Radovicz / Agência O Dia

A partir do projeto Minha Sede, Minha Vida, também idealizado pelo Queimados Encena, com base no programa da Caixa Econômica Federal, a equipe pretende lutar a fim de que cada grupo da região consiga um financiamento para comprar um imóvel como sede. “Atualmente o espaço em que realizamos nossas apresentações e ensaios é alugado. Vamos encaminhar essa ação ao governo local na tentativa de reverter essa situação”, diz Leandro.

No meio de performances e trabalhos sociais eles se dividem, também, em um wokrshop musical no qual grandes nomes da música são convidados para compartilhar a experiência profissional. Entre eles Cristina Braga, primeira harpista da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Carlos Prazeres, um dos mais requisitados maestros brasileiros.

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