Por volta dos anos 1870, durante a monarquia, em decorrência de problemas conjunturais, a questão da saúde publica ficou relegada a segundo plano. O governo imperial, diante das doenças que se alastravam, principalmente nos arredores da capital, liberou 1.000.000 contos de reis para atender os doentes de varíola.
Foi recomendada a mais severa economia nas despesas, chegando o ano de 1884 com o fantasma da varíola presente em toda a extensão dos distritos. À Junta do 1º. Distrito de Iguassú, para impedir a invasão da terrível enfermidade, foi pedida a imediata remoção dos presos que se encontravam na cadeia e a aplicação com regularidade de desinfetantes.
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O pedido assinalava ainda uma “ordem terminante ao médico da Câmara para comparecer diariamente nesta cidade onde aconselhará o que for conveniente”, autorizando a “obtenção de uma casa que sirva para isolar-se pessoas atacadas do mal, se porventura tivesse a desgraça de vir aqui a terrível peste”. Naquela, época a Vila de Iguassú já estava decadente, em vias de mudar para as margens da linha férrea em Maxambomba.
Atendendo às exigências da Câmara, os fiscais tomaram providências, ordenando aos moradores que caiassem suas casas interna e externamente removendo o lixo dos quintais e, por conta da Câmara, o das ruas e praças para pontos distantes, em seguida incinerando-os. Ordenava também a compra de barricas de alcatrão para serem queimados na rua. Para atender as pessoas pobres, que eram maioria, a Câmara fez contratar os serviços do médico Bernardo Xavier Rabelo, mediante gratificação como forma de pagamento até que se vote o orçamento.
As medidas profiláticas se arrastaram durante os anos seguintes, até que em dezembro de 1895 uma providência mais eficaz de combate a varíola se efetuasse em Meriti, quando José Manoel de Santa Rita, farmacêutico e juiz de paz comunicava haver aplicado em 113 pessoas os seis tubos de “lympha” enviados pela Câmara, constatando a seguir que já não havia caso algum de varíola no distrito.
As remessas de “lympha” continuaram para o distrito e “acusadas como recebidas” no início de 1889, a maioria pela iniciativa da Diretoria de Assistência Pública do Estado. Destinadas ao lazareto instalado em 1895, distribuiu-se também por toda a região de “Maxambomba e Riachão”.
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No último ano do século XIX, o surto de varíola estava controlado, confirmado pela Junta Distrital de Iguaçu, anunciando “ter-se extinguido completamente a varíola” e pedindo o reembolso de todos os gastos “despendidos com os lazaretos de Salto d’Água e Cachoeira”.