Por nicolas.satriano

O brasão de armas do de Mesquita foi criado pela Lei nº 142 de 17de dezembro de 2003. Apresenta escudo português, campo terciado em faixa, a primeira de blau (azul), com uma estrela de ouro, destaca-se em chefe, ornada com uma coroa-de-louros, também em ouro. A segunda faixa, partida, tem conjunto de símbolos, ouro e goles (vermelho), em campo de prata, e uma locomotiva em Sable (negro) em campo de ouro.

Na terceira, em campo de blau (azul), um conjunto de elevações (morros), em sinople (verde), conforme as nuances utilizadas pela prefeitura. Listel de ouro e letras de sable (negro) registram os seguintes dizeres: “1884- Mesquita-1999”.

O ouro (força e persistência)%2C prata (candura)%2C vermelho (intrepidez e ousadia)%3B azul (serenidade)%2C verde (abundância e fartura) e negro (equilíbrio)Divulgação

A estrela em chefe representa Mesquita (autonomia, luz própria), ornada com uma coroa-de-louros (de origem greco-latina), caracterizando a merecida vitória, após sofrida, mas persistente batalha em busca da desejada emancipação.

A roda (dentada) simboliza a do Engenho da Cachoeira, em cujo território surgiria Mesquita (sede do município), antecipando-se à chaminé, representativa das olarias e cerâmicas (atividade implantada à margem direita do traço ferroviário), entre as quais destacou-se a Ludolf & Rudolf, exportando telhas francesas, seguindo-se à caixa d’água, de importantíssimo estabelecimento fabril, conjunto esse simbolizando a cidade industrial. A locomotiva da Estrada de Ferro Dom Pedro II, a Central do Brasil representa a cidade comercial, fundamental para o escoamento da economia, ligando-se com a Capital do Império. E o conjunto de elevações, representando do Maciço do Gericinó da Chatuba ao Vale do Rio da Cachoeira (rio ou canal Dona Eugênia).

A cana e a laranja (uma vez que a produção mesquitense se incluía entre as laranjas preferidas para o consumo argentino), guarnecendo o escudo, representam as riquezas dos campos do passado da geo-história mesquitense, os anos de 1884 e 1999, respectivamente, indicando o surgimento da Estação Ferroviária (Jerônimo de Mesquita, origem do nome Mesquita) e a data da criação do município de Mesquita.

Suas cores têm o significado de ouro (força e persistência), prata (candura), vermelho (intrepidez e ousadia); azul (serenidade), verde (abundância e fartura) e negro (equilíbrio).

Vamos deixar de apresentar em nossa série, com suas devidas descrições, os brasões das cidades de Guapimirim, de Paracambi e de Japeri, pois esses municípios produziram seus brasões, mas não tiveram a preocupação de descrevê-los e nem mesmo foram criados por lei específica. Esse fato não dignifica a cidadania de seu povo e rompe com a cultura cívica, importante elo entre o passado e o futuro.

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