‘Crio um programa alimentar para que o paciente tenha uma gradativa mudança em seus hábitos. A mudança acontece de dentro para fora”, explica a nutricionista Fabiana Brito, que trabalha há 20 anos com casos assim em seu consultório (Travessa Vila Iboty, 30, sala 301, Centro, Nova Iguaçu, tel.: 2797- 3306).” As pessoas acabam comendo demais porque isso libera os chamados “hormônios da felicidade”.
O sobrepeso e a obesidade podem ser resultado de vários fatores: desde uma depressão, ansiedade, estresse, até problemas hormonais e falta de atividade física.Especialista em Nutrologia e Obesidade, o médico Eduardo Meyron atenta à importância da observação dos números de calorias existentes nas embalagens dos produtos industrializados consumidos pela população. “Uma maçã tem 85 calorias, enquanto 250 estão em um suco artificial. Por isso, recomendo a meus pacientes que fiquem atentos às indicações nesses alimentos”, destaca.
Pesquisa realizada pelo IBGE adverte que 56,9% dos brasileiros maiores de 18 têm excesso de peso. Ou seja, estamos engordando com o passar dos anos e essa realidade pode ser vista numa volta em qualquer cidade da Baixada. Desse percentual de pessoas gordinhas, com índice de massa corporal acima de 25, a maioria são mulheres. Desse número, 21,5% são obesos.
As estatísticas apontam que, entre os habitantes do estado maiores de 18 anos, 60,4% sofrem com sobrepeso e 23,1% com a obesidade. Isso quer dizer que o Rio de Janeiro está em segundo e sexto lugares nesses quesitos, entre os demais estados do país. E são valores acima das médias nacionais para sobrepeso e obesidade: de 56,9% e 20,8%, respectivamente.
Para virar o jogo e vencer o desafio do sobrepeso e da obesidade, é preciso haver a mudança de hábitos, começar a adotar uma vida mais saudável, com atividades físicas que vão desde uma simples caminhada até aulas em academia ou praças públicas, melhoram a autoestima de quem tem o problema. Porém alguns casos requerem tratamentos estéticos e até intervenções cirúrgicas.
Associada à força de vontade, a medicina é a uma grande aliada de quem quer perder peso. E mesmo casos extremos de obesidade mórbida podem contar com cirurgias estéticas reparadoras, que acabam com a flacidez e o excesso de pele anteriores à reeducação alimentar no pós-operatório.