Por felipe.martins

Rio -  Três pessoas morreram no estado do Rio nos últimos três meses em decorrência da febre maculosa. Os óbitos foram registrados no Noroeste Fluminense, dois em Varre-Sai e um em Natividade. Na região, há ainda 85 casos suspeitos  sendo investigados. As notificações foram registradas em localidades nos municípios de Natividade, Varre-Sai, Itaperuna, Porciúncula e Bom Jesus de Itabapoana. De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), as amostras passam por análise laboratorial e ainda aguardam confirmação. 

Os técnicos da Vigilância Epidemiológica estadual e agentes municipais de saúde seguem fazendo coleta para análise do carrapato da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecido como “carrapato estrela”, principal transmissor da doença. Ele pode ser encontrado mais comumente no pelo de cães, cavalos e capivaras.

A doença - Febre maculosa é uma doença febril, provocada por uma bactéria transmitida por carrapato, que pode evoluir até formas graves. Após ser infectada pelo carrapato, a pessoa pode levar até uma semana para apresentar os primeiros sintomas. Os mais comuns são cefaleia, dores musculares e dores nas articulações. A febre maculosa tem tratamento e deve ser iniciado imediatamente após a primeira suspeita. Deve-se procurar atendimento médico e evitar a automedicação tão logo apareçam os sinais da doença.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, Alexandre Chieppe, sugere a adoção de algumas medidas simples que podem prevenir a contaminação pelo carrapato. “Ao andar em áreas campestres, com mato alto, recomenda-se o uso de calças compridas, meias e botas, além de roupas claras. O repelente para carrapato também é indicado. Principalmente, nos locais onde já foram registrados casos da doença”, esclarece.

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