Por tabata.uchoa

Rio - Prefeitos de cerca de 35 municípios decidiram paralisar hoje os serviços públicos não essenciais à população. O movimento foi proposto pela Associação Estadual de Municípios (Aemerj). Eles alegam que estão em crise por conta de menores repasses de verba dos governos federal e estadual e temem ser obrigados a demitir ou congelar rendimentos de servidores, comissionados e aposentados.

Entre os que aderiram estão: Mesquita, Nilópolis, Cantagalo, Quatis, Barra Mansa, São João da Barra, Sapucaia, Cabo Frio, Teresópolis, Friburgo e Petrópolis. Em muitas cidades, as despesas com pessoal chegam a representar pouco mais da metade da receita líquida, segundo Relatórios de Gestão Fiscal enviados ao Tribunal de Contas do Estado.

Presidente da Aemerj, o prefeito de Sapucaia, Anderson Zanon, (PSD) diz que o objetivo é fazer a população entender que o problema é generalizado. “Cortamos dinheiro de eventos, festas religiosas, combustível, vantagens como o pagamento de horas-extras para tentar evitar uma demissão em massa”, disse. Zanon não acredita que o dia de ‘greve’ vai causar transtornos. “Serviços de urgência e emergência vão continuar, a cidade vai funcionar como funciona num feriado. Um dia só não será um transtorno tão grande assim”, avalia.

Em Cabo Frio, o prefeito Alair Corrêa decretou ponto facultativo. Segundo a prefeitura, ficam garantidos atendimentos médicos de urgência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), limpeza urbana, Fazenda e Mobilidade Urbana.

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