Por paulo.gomes

Rio - Depois do traumático 7 a 1 de 2014 e do cenário de terra arrasada pós-Copa, o futebol brasileiro necessitava de uma reformulação ampla, drástica, para começar a pensar a se recompor. Qual não foi a surpresa dos milhões de torcedores quando se anunciou o nome de Carlos Caetano Bledorn Verri, o mesmo Dunga da igualmente fracassada Copa de 2010.

Ficou nítido que a CBF, há meses baratinada com falta de comando, insistiu, ao escalar Dunga, nos erros que custaram as últimas três Copas: com o agravante de uma safra medíocre de jogadores, escala-se com esquizofrenia. É impossível depreender algum esquema tático desta Seleção. Até Neymar, a exceção de excelência do time, tem sobressaído mais por destemperos e por erros do que por gols.

Por incrível que pareça, a Seleção de hoje é ainda pior do que a do 7 a 1. A atual, que tropeça nas Eliminatórias, carrega o vício das corriolas e da retaliação, ignorando méritos. Amanhã a CBF vai avaliar a Comissão Técnica. Espera-se que, desta vez, não se insista no erro.

Você pode gostar