Aristóteles Drummond, colunista do DIA - Divulgação
Aristóteles Drummond, colunista do DIADivulgação
Por Aristóteles Drummond Jornalista

Rio - O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem condições de anunciar, tão logo tome posse, pacote de medidas objetivas para mostrar o novo Brasil que surgiu da vontade popular.

Na Educação, por exemplo, deveria nomear imediatamente o diretor de um dos colégios militares para restabelecer a tradição de excelência do Colégio Pedro II - recolocando, inclusive, o nome do almirante Augusto Rademaker a um dos pavilhões de São Cristóvão, arrancado por um radical diretor. O almirante foi aluno do educandário, dirigente da Associação de Ex-alunos e ajudou, quando vice-presidente da República, a liberar os recursos para as obras.

Na área da Saúde, o presidente eleito deveria reforçar o Hospital Gaffrée Guinle, liberar os recursos da ABBR retidos, providenciar um moderno hospital do câncer no Nordeste brasileiro. E, passar um pente fino e dar asilo aos médicos cubanos.

Na Segurança Pública, instalar as barreiras de sinal de celulares nos presídios, podendo usar tecnologia israelense de alta qualidade, e construir alas pagas nos presídios de segurança máxima e longe dos grandes centros, para financiar a melhoria nos demais. Tem muita gente que pode pagar.

Também deveria publicar a relação do que o governo e empresas brasileiras têm a receber de Cuba, Venezuela, Angola, Nicarágua e outros.

O Brasil têm de sentir a mudança logo. Os empresários precisam perceber que o momento é para investir com segurança e confiança. Menos impostos e cobrança justa, e o mais simples possível, menos burocracia e mais uso digital para simplificar.

Na política externa, o presidente eleito já disse tudo ao anunciar maior proximidade com os EUA e Israel - que tem muito a contribuir para a agricultura nordestina e não mais com ditaduras corruptas. Ajustar os quadros à realidade nacional e assinar decreto, aumentando nossa plataforma continental para 350 milhas, unilateralmente, como fez o presidente Médici com as 200 milhas.

A nova equipe precisa ser bem divulgada e orientada a uma postura disciplinada e discreta para evitar as distorções habituais dos ressentidos derrotados. O ideal seria a volta de um porta-voz que falasse à imprensa todos os dias, às seis da tarde. Diante do que sofreu ao longo da campanha, todo cuidado será pouco.

Antes das grandes decisões, muitas dependendo do Congresso, é preciso um pacote de medidas indicadoras de um grande avanço na busca do tempo perdido. O que tem sido anunciado, de medidas e de nomes, tem merecido o aplauso das forças vivas e responsáveis da sociedade.

Aristóteles Drummond é jornalista

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