Deputado federal Daniel Silveira - Divulgação
Deputado federal Daniel SilveiraDivulgação
Por O Dia
Rio - Desde o início da ‘Operação Lei Seca’, em 2008, os números de mortes ao volante diminuíram e os dados comprovam. Até o ano passado, quando a Operação completou 10 anos, a queda chegou aos 14%. Com a atuação do programa o comportamento dos motoristas mudou, surgiu uma nova modalidade; o ‘motorista da rodada’, houve aumento na procura por táxis e, mais recentemente, surgiram os aplicativos de carona. Esses novos hábitos permitem, portanto, que as pessoas continuem a beber sem preocupação de dirigir e serem parados na Lei Seca. Por outro lado, lamentavelmente, parte dos brasileiros não está interessado em ser mais responsável no trânsito, e sim, empenhados em continuar a beber, dirigir seus carros e fugir da blitz. Os aplicativos que informam onde os agentes estão atuando nas ruas podem corroborar meu argumento.

Chamo atenção para um outro ponto neste assunto: a alcoolemia de motoristas profissionais no exercício da profissão. A lei atualmente aplica a mesma punição para motoristas comuns e motoristas profissionais, logo, uma mudança legislativa sobre o tema se faz necessária, tendo em vista a responsabilidade dos profissionais da categoria. Não podemos tratar com igualdade aqueles que exercem atividades distintas.

Pelo princípio da isonomia, protocolei o Projeto de Lei 3198/2019 em parceria com o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) e a Operação Lei Seca do governo do estado do Rio, sob o pleito do governador Wilson Witzel, que prevê um acréscimo de um terço a metade da pena prevista para motoristas profissionais de transporte de passageiros que forem flagrados sob influência de substâncias psicoativas, como o álcool.
Torcemos para a aprovação do Projeto na busca por um trânsito mais seguro, resultando na redução de acidentes. E não esqueça, se dirigir, não beba.

Daniel Silveira é policial militar e deputado federal pelo PSL do Rio