Rio - Quem não se emociona ao ouvir um concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira? São 70 músicos, verdadeiros artistas em seu ofício, tocando instrumentos como clarone, violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetas, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tuba, tímpano e percussão. Todos conduzidos pelo maestro, o regente que dita o ritmo.
O que caracteriza uma orquestra de excelência é sua capacidade de executar obras musicais combinando entrosamento, afinação e talento, tudo temperado com muita emoção. Cada integrante sabe seu papel como indivíduo e como parte do conjunto. É um verdadeiro trabalho em equipe!
Infelizmente, esse exemplo está muito distante da realidade da gestão em nosso país, tanto no setor público quanto na iniciativa privada. Salvo honrosas exceções, o que encontramos é um quadro marcado por características tais como sobreposição de tarefas e responsabilidades, áreas descobertas e/ou fechadas em si mesmas, incompreensão das pessoas sobre o papel que desempenham na engrenagem. Por que isso acontece?
Vamos listar quatro razões principais. A primeira e mais importante é a ausência de clareza quanto ao propósito da organização, ou seja, qual a razão de sua existência e o que ela se propõe a fazer.
A segunda é a falta de visão estratégica. É indispensável que se tenha clareza de onde se quer chegar e qual o futuro desejado. Parafraseando o Gato do livro “Alice no País das Maravilhas”, qualquer caminho serve quando não se sabe para onde ir.
A terceira é a falta de integração. É indispensável que seja criado, implantado e mantido o chamado espírito de equipe. Todo mundo jogando no mesmo time e remando no mesmo sentido para concretizar o propósito da organização.
A quarta é o exercício de liderança. É papel de líderes, em todos os níveis, trabalhar, diuturnamente, para que as equipes compreendam o propósito da organização, zelando pela sua implantação.
Alcançar esse estágio de excelência requer ações de quem ocupa função executiva em empresas ou tem mandato na gestão pública. Cabe a elas, como maestros, a responsabilidade de reger seus times de forma a integrar e emocionar, permitindo a entrega dos serviços e produtos esperados por sua audiência: os clientes ou o eleitorado. Do contrário, vão continuar desafinando.
Orlando Thomé Cordeiro é consultor em estratégia
O que caracteriza uma orquestra de excelência é sua capacidade de executar obras musicais combinando entrosamento, afinação e talento, tudo temperado com muita emoção. Cada integrante sabe seu papel como indivíduo e como parte do conjunto. É um verdadeiro trabalho em equipe!
Infelizmente, esse exemplo está muito distante da realidade da gestão em nosso país, tanto no setor público quanto na iniciativa privada. Salvo honrosas exceções, o que encontramos é um quadro marcado por características tais como sobreposição de tarefas e responsabilidades, áreas descobertas e/ou fechadas em si mesmas, incompreensão das pessoas sobre o papel que desempenham na engrenagem. Por que isso acontece?
Vamos listar quatro razões principais. A primeira e mais importante é a ausência de clareza quanto ao propósito da organização, ou seja, qual a razão de sua existência e o que ela se propõe a fazer.
A segunda é a falta de visão estratégica. É indispensável que se tenha clareza de onde se quer chegar e qual o futuro desejado. Parafraseando o Gato do livro “Alice no País das Maravilhas”, qualquer caminho serve quando não se sabe para onde ir.
A terceira é a falta de integração. É indispensável que seja criado, implantado e mantido o chamado espírito de equipe. Todo mundo jogando no mesmo time e remando no mesmo sentido para concretizar o propósito da organização.
A quarta é o exercício de liderança. É papel de líderes, em todos os níveis, trabalhar, diuturnamente, para que as equipes compreendam o propósito da organização, zelando pela sua implantação.
Alcançar esse estágio de excelência requer ações de quem ocupa função executiva em empresas ou tem mandato na gestão pública. Cabe a elas, como maestros, a responsabilidade de reger seus times de forma a integrar e emocionar, permitindo a entrega dos serviços e produtos esperados por sua audiência: os clientes ou o eleitorado. Do contrário, vão continuar desafinando.
Orlando Thomé Cordeiro é consultor em estratégia
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