Rio - Presente na memória afetiva do carioca por ter sido um dos principais espaços artísticos do Rio de Janeiro, considerado uma espécie de templo da cultura no estado e que marcou época, o Canecão vai renascer. A recente aprovação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) do projeto de lei de destombamento desse histórico equipamento cultural representa um passo fundamental para o início do processo de revitalização do imóvel, fechado há quase 10 anos e que vem se deteriorando ao longo dos tempos.
Como bem diz um conhecido ditado popular, o show tem que continuar. E nós, na Alerj, entendemos a relevância histórica do Canecão, abraçamos a causa em prol da refundação desse palco cultural, numa força-tarefa conjunta com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, gestora do imóvel. A UFRJ apresenta a oportunidade de construir um novo equipamento dentro do projeto de utilização e valorização dos seus ativos imobiliários, fruto de convênio com o BNDES.
Trata-se de um planejamento que visa devolver à cidade um espaço destinado à cultura em substituição ao Canecão, e por meio do qual terrenos e imóveis da UFRJ na Praia Vermelha, na Ilha do Fundão e no Centro do Rio poderão ser concedidos a investidores pelo período de até 50 anos. Como contrapartidas previstas no projeto estão edifícios para mil vagas de residência estudantil, três novos restaurantes universitários, a conclusão de prédios acadêmicos com obras paralisadas, e um aparelho cultural multiuso com capacidade para 1.500 pessoas.
A recuperação da área do Canecão como um corredor cultural e comercial funda-se no reconhecimento e promoção da diversidade, abrindo as portas para múltiplas formas de manifestações artísticas. Representa, também, a possibilidade de criação de novos negócios.
Essa é uma luta, antes de qualquer coisa, em defesa da cultura do nosso estado, que precisa ser incentivada e valorizada. O renascimento do Canecão pode ser um marco para que outros espaços culturais do Rio, igualmente importantes, sejam revitalizados e devolvidos à população. Casos, por exemplo, do tradicional teatro Villa-Lobos e do Museu do Índio, que se transformaram em ruínas; e do Museu Carmem Miranda, fechado para visitação e que hoje atende apenas a pesquisadores.
Entendemos, no Parlamento, que o apoio à área cultural é de grande valia sob diversos aspectos. Mas o principal deles certamente refere-se ao fomento à arte como forma de expressão - seja no canto, na dança ou na representação -, além de significar um caminho para a geração de emprego e renda neste momento em que o estado precisa se recuperar e sair de vez da crise, voltando a estimular o turismo e fazendo a roda da economia girar. O poder público precisa estar sensível a isso e investir no setor.
Defender e trabalhar em prol da cultura e da educação são prerrogativas do Legislativo. E é isso que estamos fazendo, na Alerj, em relação ao Canecão. Afinal, o show não pode parar!
Como bem diz um conhecido ditado popular, o show tem que continuar. E nós, na Alerj, entendemos a relevância histórica do Canecão, abraçamos a causa em prol da refundação desse palco cultural, numa força-tarefa conjunta com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, gestora do imóvel. A UFRJ apresenta a oportunidade de construir um novo equipamento dentro do projeto de utilização e valorização dos seus ativos imobiliários, fruto de convênio com o BNDES.
Trata-se de um planejamento que visa devolver à cidade um espaço destinado à cultura em substituição ao Canecão, e por meio do qual terrenos e imóveis da UFRJ na Praia Vermelha, na Ilha do Fundão e no Centro do Rio poderão ser concedidos a investidores pelo período de até 50 anos. Como contrapartidas previstas no projeto estão edifícios para mil vagas de residência estudantil, três novos restaurantes universitários, a conclusão de prédios acadêmicos com obras paralisadas, e um aparelho cultural multiuso com capacidade para 1.500 pessoas.
A recuperação da área do Canecão como um corredor cultural e comercial funda-se no reconhecimento e promoção da diversidade, abrindo as portas para múltiplas formas de manifestações artísticas. Representa, também, a possibilidade de criação de novos negócios.
Essa é uma luta, antes de qualquer coisa, em defesa da cultura do nosso estado, que precisa ser incentivada e valorizada. O renascimento do Canecão pode ser um marco para que outros espaços culturais do Rio, igualmente importantes, sejam revitalizados e devolvidos à população. Casos, por exemplo, do tradicional teatro Villa-Lobos e do Museu do Índio, que se transformaram em ruínas; e do Museu Carmem Miranda, fechado para visitação e que hoje atende apenas a pesquisadores.
Entendemos, no Parlamento, que o apoio à área cultural é de grande valia sob diversos aspectos. Mas o principal deles certamente refere-se ao fomento à arte como forma de expressão - seja no canto, na dança ou na representação -, além de significar um caminho para a geração de emprego e renda neste momento em que o estado precisa se recuperar e sair de vez da crise, voltando a estimular o turismo e fazendo a roda da economia girar. O poder público precisa estar sensível a isso e investir no setor.
Defender e trabalhar em prol da cultura e da educação são prerrogativas do Legislativo. E é isso que estamos fazendo, na Alerj, em relação ao Canecão. Afinal, o show não pode parar!
André Ceciliano é presidente da Alerj
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