Rio - Com certeza você já ouviu falar sobre endometriose. Quem nunca teve uma amiga que descobriu a doença? E aquela familiar que adiou o sonho de ser mãe por causa de um diagnóstico tardio? Embora não haja números precisos, estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiras tenham endometriose. Desse total, grande parte não suspeita que pode estar com a doença, e outra parte, quando são diagnosticadas, não recebem a orientação adequada, revelando não somente a falta de informação da população, mas o desconhecimento de muitos profissionais de saúde sobre os avanços no tratamento da doença.
Não dá para ficar alheia a este cenário. Por isso, apresentei o Projeto de Lei nº 3047/2019 na Câmara dos Deputados que institui o 13 de março como Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. A proposta estabelece ainda a realização da Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose, a ser realizada, anualmente, na semana que inclui o dia 13. A ideia é reconhecer a doença, apresentar os caminhos que temos para tratamento, oferecer atendimento digno e de qualidade para as mulheres, além de contribuir para a ampla disseminação de informações sobre as diferentes técnicas de diagnóstico e tratamento.
A grande inspiradora dessa proposta, e que me chamou a atenção para a necessidade de iniciarmos com urgência um amplo debate nacional sobre a doença, é a jornalista Caroline Salazar, autora do blog A Endometriose e Eu, ativista responsável pela EndoMarcha no Brasil, realizada em mais de 70 países desde 2014. Há 20 anos, no entanto, Estados Unidos e países europeus já celebram em março o mês de conscientização e enfrentamento da doença.
Curada da endometriose, Caroline segue estudando a doença com a ajuda de médicos e cientistas renomados do mundo todo, e alerta para a necessidade de acabar com o mito de que a doença não tem cura. Centenas de relatos mostram que, se todos os focos da enfermidade forem corretamente retirados pela raiz, é possível ficar livre da endometriose. Não se trata de milagre, mas de aplicação correta da técnica da excisão, que Caroline luta para ser adotada como padrão ouro no Sistema Único de Saúde (SUS).
Como parlamentar, me sinto no dever de promover o reconhecimento da endometriose como uma doença social e de saúde pública pelo governo federal. É preciso que as mulheres tenham não somente atendimento de qualidade, mas os mesmos direitos perante à lei do que qualquer outro portador de doença crônica. Há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas tenho consciência de que estou dando um primeiro e importante passo.
Não dá para ficar alheia a este cenário. Por isso, apresentei o Projeto de Lei nº 3047/2019 na Câmara dos Deputados que institui o 13 de março como Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. A proposta estabelece ainda a realização da Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose, a ser realizada, anualmente, na semana que inclui o dia 13. A ideia é reconhecer a doença, apresentar os caminhos que temos para tratamento, oferecer atendimento digno e de qualidade para as mulheres, além de contribuir para a ampla disseminação de informações sobre as diferentes técnicas de diagnóstico e tratamento.
A grande inspiradora dessa proposta, e que me chamou a atenção para a necessidade de iniciarmos com urgência um amplo debate nacional sobre a doença, é a jornalista Caroline Salazar, autora do blog A Endometriose e Eu, ativista responsável pela EndoMarcha no Brasil, realizada em mais de 70 países desde 2014. Há 20 anos, no entanto, Estados Unidos e países europeus já celebram em março o mês de conscientização e enfrentamento da doença.
Curada da endometriose, Caroline segue estudando a doença com a ajuda de médicos e cientistas renomados do mundo todo, e alerta para a necessidade de acabar com o mito de que a doença não tem cura. Centenas de relatos mostram que, se todos os focos da enfermidade forem corretamente retirados pela raiz, é possível ficar livre da endometriose. Não se trata de milagre, mas de aplicação correta da técnica da excisão, que Caroline luta para ser adotada como padrão ouro no Sistema Único de Saúde (SUS).
Como parlamentar, me sinto no dever de promover o reconhecimento da endometriose como uma doença social e de saúde pública pelo governo federal. É preciso que as mulheres tenham não somente atendimento de qualidade, mas os mesmos direitos perante à lei do que qualquer outro portador de doença crônica. Há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas tenho consciência de que estou dando um primeiro e importante passo.
Daniela do Waguinho é deputada federal pelo MDB-RJ
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