Rio - Quando Gilberto Gil compôs a canção “Aquele abraço” pelos idos de 1969, ele fez questão de exaltar os diversos atributos que o Rio de Janeiro tinha, apesar do momento delicado que vivia na época. Hoje, cinquenta anos depois, a situação da cidade também se encontra bem delicada, mas uma coisa é certa: o Rio de Janeiro continua lindo! Mesmo com tantas desigualdades e violência, a cidade jamais perdeu seu encanto. A população carioca se mostra resiliente às intempéries e busca, de alguma maneira, superar os desafios. E tudo isso por um sentimento que fala mais alto: o amor à cidade maravilhosa.
Porém, mais do que um amor poético, precisamos demonstrar essa paixão de maneira mais efetiva. A cidade está doente, com graves sintomas que afetam a cada um de nós. O Rio sofre com o desemprego, o que tem causado grande dor de cabeça para mais de meio milhão de cariocas com totais condições de trabalhar, mas que não encontram ofertas de trabalho. São milhares de pessoas que amam a cidade, mas que precisam de condições minimamente dignas para se estabelecer e dar o sustento para suas famílias.
Para reerguê-la, as pessoas precisam estar mais presentes e colocar em pauta o desenvolvimento da cidade, lançar luz sobre políticas de inclusão social, educação, saúde, segurança, entre tantas outras. Precisamos participar mais ativamente dos debates e das decisões que dizem respeito à cidade. Desta forma, podemos exigir das autoridades mais ordenamento urbano e outros serviços básicos que precisam melhorar.
Neste cenário, os empresários também podem, e devem, ter grande influência. São pessoas que também amam o Rio, que tem poder de capital para investir e fazer a economia rodar. Mas, para isso, precisam também de incentivo e apoio da população e das autoridades públicas. Uma cidade que se abre para o investimento, aumenta a possibilidade de trazer melhores condições para a sua população, além de novas oportunidades de trabalho e renda. Isso favorece ainda mais o potencial econômico, turístico, cultural e social que a cidade maravilhosa já tem.
Tenho um exemplo muito sólido da luta pela cidade dentro da minha própria família. Meu pai, João Barreto, que foi acolhido pelo Rio quando veio do Ceará, se dedica há quase 60 anos ao trabalho de qualificar a orla carioca. Em 1991, com a criação da Orla Rio, esse sonho começou a ganhar forma. Vencemos a licitação para administrar os quiosques e sanitários e nesses anos de operação, já investimos mais de R$ 150 milhões na modernização dos quiosques do Leme ao Pontal. Todas as 309 unidades que administramos se tornaram estabelecimentos comerciais, gerando mais de 4 mil empregos formais diretos, sem qualquer custo para o poder público. Mesmo em tempos de crise, continuamos atraindo novos empreendedores e, só nos últimos 12 meses, foram mais de 25 novas operações gastronômicas. Vivemos um momento difícil sim, mas eu não troco o Rio por nenhuma outra cidade no mundo. Precisamos nos unir, e, se cada um fizer um pouco, vamos mudar esse cenário dessa cidade tão maravilhosa. Mas, desistir jamais!
Porém, mais do que um amor poético, precisamos demonstrar essa paixão de maneira mais efetiva. A cidade está doente, com graves sintomas que afetam a cada um de nós. O Rio sofre com o desemprego, o que tem causado grande dor de cabeça para mais de meio milhão de cariocas com totais condições de trabalhar, mas que não encontram ofertas de trabalho. São milhares de pessoas que amam a cidade, mas que precisam de condições minimamente dignas para se estabelecer e dar o sustento para suas famílias.
Para reerguê-la, as pessoas precisam estar mais presentes e colocar em pauta o desenvolvimento da cidade, lançar luz sobre políticas de inclusão social, educação, saúde, segurança, entre tantas outras. Precisamos participar mais ativamente dos debates e das decisões que dizem respeito à cidade. Desta forma, podemos exigir das autoridades mais ordenamento urbano e outros serviços básicos que precisam melhorar.
Neste cenário, os empresários também podem, e devem, ter grande influência. São pessoas que também amam o Rio, que tem poder de capital para investir e fazer a economia rodar. Mas, para isso, precisam também de incentivo e apoio da população e das autoridades públicas. Uma cidade que se abre para o investimento, aumenta a possibilidade de trazer melhores condições para a sua população, além de novas oportunidades de trabalho e renda. Isso favorece ainda mais o potencial econômico, turístico, cultural e social que a cidade maravilhosa já tem.
Tenho um exemplo muito sólido da luta pela cidade dentro da minha própria família. Meu pai, João Barreto, que foi acolhido pelo Rio quando veio do Ceará, se dedica há quase 60 anos ao trabalho de qualificar a orla carioca. Em 1991, com a criação da Orla Rio, esse sonho começou a ganhar forma. Vencemos a licitação para administrar os quiosques e sanitários e nesses anos de operação, já investimos mais de R$ 150 milhões na modernização dos quiosques do Leme ao Pontal. Todas as 309 unidades que administramos se tornaram estabelecimentos comerciais, gerando mais de 4 mil empregos formais diretos, sem qualquer custo para o poder público. Mesmo em tempos de crise, continuamos atraindo novos empreendedores e, só nos últimos 12 meses, foram mais de 25 novas operações gastronômicas. Vivemos um momento difícil sim, mas eu não troco o Rio por nenhuma outra cidade no mundo. Precisamos nos unir, e, se cada um fizer um pouco, vamos mudar esse cenário dessa cidade tão maravilhosa. Mas, desistir jamais!
João Marcello Barreto é CEO da Orla Rio Concessionária
