Publicado 31/12/2019 03:00
Um novo ano se aproxima e a dúvida é a mesma: que áreas mais contratarão em 2020? O país continua em busca da recuperação da economia, da credibilidade no mercado externo e da redução da taxa de desemprego. O que muita gente não sabe é que, com crise ou sem crise, as empresas continuam a contratar. Difícil acreditar, mas todas têm pelo menos três posições em aberto há meses e não conseguem preencher essas vagas. Isso quer dizer que há um apagão da mão de obra no Brasil mesmo com 13 milhões de desempregados? A resposta é sim.
Com esse cenário, independentemente do setor de atuação, as empresas que mais contratarão em 2020 serão aquelas que encontrarem profissionais criativos, que estejam realmente atualizados em relação às novas tendências, dispostos a entregar bons resultados e ir além.
Quem deseja conquistar uma dessas vagas e se diferenciar no mercado de trabalho precisa fortalecer competências e reduzir os gaps. O primeiro passo para esses profissionais é fazer uma retrospectiva de 2019 a fim de descobrir se estão acompanhado a revolução tecnológica e as novas metodologias para discutir sobre esses temas.
Algumas desculpas não são mais aceitas. Um exemplo simples é o domínio do idioma inglês, que continua a ser um diferencial nos processos seletivos. A falta de recursos financeiros para fazer um curso ainda é a justificativa mais utilizada por quem não conseguiu o emprego por não preencher esse requisito. Entretanto, com a revolução tecnológica e o surgimento de novas mídias, como YouTube, Instagram e Facebook, isso deixou de ser um álibi.
Hoje, o acesso à internet é muito mais fácil. Quem intenciona ser absorvido pelo mercado de trabalho deve lançar mão dessas ferramentas não apenas para entretenimento, mas também para ampliar seus conhecimentos. Hoje, há aplicativos, sites e até tutoriais nas redes sociais que oferecem cursos gratuitos de inglês. Basta uma busca no Google para encontrá-los.
Networking também é fundamental para esses candidatos. Participar de congressos, feiras, palestras e seminários sobre temas variados é uma boa forma de ampliar os conhecimentos e, também, os relacionamentos. Mais uma vez, não é preciso desembolsar nenhuma fortuna para isso. Atualmente, há eventos gratuitos sobre temas variados, onde é possível fazer novos contatos, que podem ser uma ponte para preencher vagas que estão em aberto.
Autoconhecimento é outra vantagem competitiva importante. Quem conhece suas competências, habilidades e pontos a desenvolver tem muito mais chance de ser contratado. Com o avanço da Inteligência Artificial em todo o mundo, saber aproveitar a capacidade máxima do ser humano é um desafio. Vai se destacar aquele que se direcionar para onde a máquina não vai ocupar espaço.
As empresas também buscam profissionais com mais agilidade, maturidade emocional e assertividade nas decisões. Ainda são requisitos importantes a empatia, saber ouvir e fazer o que os outros não fazem. Somente dessa forma, o candidato conseguirá se sobressair nos processos seletivos, ainda que as perspectivas econômicas não sejam as melhores.
Enfim, não adianta terceirizar os problemas para o governo ou para as empresas. É preciso planejar e agir para que 2020 seja o ano da retomada do crescimento econômico, da redução do desemprego e do recomeço para muitos brasileiros.
*David Braga é CEO, Board Advisor e Headhunter da Prime Talent
Com esse cenário, independentemente do setor de atuação, as empresas que mais contratarão em 2020 serão aquelas que encontrarem profissionais criativos, que estejam realmente atualizados em relação às novas tendências, dispostos a entregar bons resultados e ir além.
Quem deseja conquistar uma dessas vagas e se diferenciar no mercado de trabalho precisa fortalecer competências e reduzir os gaps. O primeiro passo para esses profissionais é fazer uma retrospectiva de 2019 a fim de descobrir se estão acompanhado a revolução tecnológica e as novas metodologias para discutir sobre esses temas.
Algumas desculpas não são mais aceitas. Um exemplo simples é o domínio do idioma inglês, que continua a ser um diferencial nos processos seletivos. A falta de recursos financeiros para fazer um curso ainda é a justificativa mais utilizada por quem não conseguiu o emprego por não preencher esse requisito. Entretanto, com a revolução tecnológica e o surgimento de novas mídias, como YouTube, Instagram e Facebook, isso deixou de ser um álibi.
Hoje, o acesso à internet é muito mais fácil. Quem intenciona ser absorvido pelo mercado de trabalho deve lançar mão dessas ferramentas não apenas para entretenimento, mas também para ampliar seus conhecimentos. Hoje, há aplicativos, sites e até tutoriais nas redes sociais que oferecem cursos gratuitos de inglês. Basta uma busca no Google para encontrá-los.
Networking também é fundamental para esses candidatos. Participar de congressos, feiras, palestras e seminários sobre temas variados é uma boa forma de ampliar os conhecimentos e, também, os relacionamentos. Mais uma vez, não é preciso desembolsar nenhuma fortuna para isso. Atualmente, há eventos gratuitos sobre temas variados, onde é possível fazer novos contatos, que podem ser uma ponte para preencher vagas que estão em aberto.
Autoconhecimento é outra vantagem competitiva importante. Quem conhece suas competências, habilidades e pontos a desenvolver tem muito mais chance de ser contratado. Com o avanço da Inteligência Artificial em todo o mundo, saber aproveitar a capacidade máxima do ser humano é um desafio. Vai se destacar aquele que se direcionar para onde a máquina não vai ocupar espaço.
As empresas também buscam profissionais com mais agilidade, maturidade emocional e assertividade nas decisões. Ainda são requisitos importantes a empatia, saber ouvir e fazer o que os outros não fazem. Somente dessa forma, o candidato conseguirá se sobressair nos processos seletivos, ainda que as perspectivas econômicas não sejam as melhores.
Enfim, não adianta terceirizar os problemas para o governo ou para as empresas. É preciso planejar e agir para que 2020 seja o ano da retomada do crescimento econômico, da redução do desemprego e do recomeço para muitos brasileiros.
*David Braga é CEO, Board Advisor e Headhunter da Prime Talent
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