E por falar em "caminhos", também se fez ecoar o enredo que indiretamente falou sobre o senhor dos caminhos na tradição yorubá africana e religiões de matrizes africanas "Ê Laroyê Ina Mojubá", pedindo passagem na avenida do samba e levanto o senhor dos caminhos para o centro de todas as conexões e descobertas. Na possibilidade de uma reescrita da história ou evidenciar a história silenciada - "O Rei Negro do Picadeiro", nos trouxe um mundo desconhecido por boa parte da população brasileira. Um mundo de estórias e histórias solapadas pela história oficial que tira o protagonismo de homens e mulheres negros dos centro de representatividades políticas e sociais, e assim, nos destituindo de qualquer possibilidade de participação na construção social, política e cultural do país. Fechando a minha análise, pontuo aqui o "Jesus da Gente", que entrou na avenida sobre uma leitura e uma homilia contemporânea à luz dos marginalizados, de mulheres negras, das comunidades indígenas e dos moradores dos guetos e vielas das cidades. Com uma letra enfática a escola buscou dar o tom político diante de tantas questões e mazelas sociais que ainda são perpetradas na sociedade brasileira. E no final? Ganhou as mulheres negras, a resistência, a luta pela tolerância, pelo respeito, pela visibilidade e a possibilidade de reescrever uma história à luz das experiências cotidianas da gente comum brasileira, pois "independente da sua fé o respeito deve prevalecer".
E por falar em "caminhos", também se fez ecoar o enredo que indiretamente falou sobre o senhor dos caminhos na tradição yorubá africana e religiões de matrizes africanas "Ê Laroyê Ina Mojubá", pedindo passagem na avenida do samba e levanto o senhor dos caminhos para o centro de todas as conexões e descobertas. Na possibilidade de uma reescrita da história ou evidenciar a história silenciada - "O Rei Negro do Picadeiro", nos trouxe um mundo desconhecido por boa parte da população brasileira. Um mundo de estórias e histórias solapadas pela história oficial que tira o protagonismo de homens e mulheres negros dos centro de representatividades políticas e sociais, e assim, nos destituindo de qualquer possibilidade de participação na construção social, política e cultural do país. Fechando a minha análise, pontuo aqui o "Jesus da Gente", que entrou na avenida sobre uma leitura e uma homilia contemporânea à luz dos marginalizados, de mulheres negras, das comunidades indígenas e dos moradores dos guetos e vielas das cidades. Com uma letra enfática a escola buscou dar o tom político diante de tantas questões e mazelas sociais que ainda são perpetradas na sociedade brasileira. E no final? Ganhou as mulheres negras, a resistência, a luta pela tolerância, pelo respeito, pela visibilidade e a possibilidade de reescrever uma história à luz das experiências cotidianas da gente comum brasileira, pois "independente da sua fé o respeito deve prevalecer".