Marcelo Crivella - Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Marcelo CrivellaDaniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por Marcelo Crivella*
Nestes últimos três anos, a Prefeitura do Rio de Janeiro demonstrou sua vitalidade e vocação de bem servir o carioca com índices positivos: foram 540 mil internações em nossas unidades, 360 mil cirurgias e mais de 22 milhões de consultas na Atenção Primária.

Isso sem falar nos R$ 370 milhões investidos na modernização do parque tecnológico dos hospitais, com a aquisição de mais de 18 mil novos equipamentos, incluindo 27 tomógrafos. Destes, dez já em funcionamento realizaram mais de 125 mil exames. Soma-se a isso que, pela primeira vez, a rede pública municipal passou a contar com um aparelho de ressonância magnética.

A nossa cidade ganhou nove modernas clínicas da família e nenhuma, repito, nenhuma unidade de saúde fechou suas portas. Ao contrário, estamos paulatinamente ampliando o horário de funcionamento para as 22h, aderindo ao programa federal Saúde na Hora. Estamos também investindo em obras: oito estão em curso, e vamos destinar este ano pelo menos R$ 14 milhões na manutenção de 141 clínicas da família.

A dedicação de nossos servidores da Saúde levou à realização de seis mutirões cirúrgicos, com 34 mil pacientes atendidos. Com o lançamento da 2ª fase do programa Visão Legal, mais 80 mil pessoas serão beneficiadas, sendo que, agora, o mutirão será permanente – o que significará a realização de 30 mil cirurgias de catarata agora em 2020, além de 800 mil consultas.

Há problemas? Certamente, até porque eles são, em grande parte, fruto de um modelo herdado da gestão anterior, com muitas unidades geridas por Organizações Sociais, cujo trabalho foi questionado pela própria população – e, por tabela, pela Prefeitura, que busca melhores serviços todo o tempo. Não compactuamos com erros e por isso mesmo decidimos repassar essas unidades para a RioSaúde, empresa pública do município com notória competência.

No Hospital Rocha Faria, por exemplo, a troca de gestão levou a um grande índice de satisfação dos usuários. E seguiremos nesta direção: na gestão anterior, a RioSaúde administrava 4 unidades. Hoje são 153.

Além do foco no melhor atendimento, essa troca das Organizações Sociais pela RioSaúde vai gerar uma economia de R$ 200 milhões, porque a Prefeitura não precisará mais pagar de taxas de administração às OSs. Esse dinheiro poderá ser investido diretamente na saúde.

Fato é que nossa gestão na Prefeitura tem feito mais com menos recursos, em relação a gestões passadas. Temos suado a camisa, porque trabalhamos – e não roubamos. Mesmo com todas as dificuldades e críticas, a honestidade é a nossa opção. E nos manteremos incansáveis em nosso esforço de prestar um serviço cada vez melhor e com a consciência tranquila, porque vale a pena ser honesto.
*Marcelo Crivella é prefeito do Rio de Janeiro