Publicado 21/04/2020 03:00
Fortemente impactado pela crise causada pelo coronavírus (Covid-19) o turismo do mundo inteiro contabiliza perdas, sem saber, ainda, qual o tamanho total do estrago. Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor de turismo perdeu R$ 11,96 bilhões em volume de receitas somente na segunda quinzena de março, uma queda de 84% no faturamento em relação ao mesmo período de 2019. Somando o tombo de R$ 2,2 bilhões da primeira metade de março, o total ficaria em 14 bilhões. No Rio, o prejuízo estaria alcançando, segundo o estudo, cerca de 1,7 bilhão, considerando apenas a última quinzena.
O cálculo da confederação está baseado na correlação entre o fluxo de passageiros e a geração de receitas no turismo. Nos aeroportos das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, as taxas de cancelamento foram superiores a 80%.
O segmento hoteleiro do Rio também já expõe os danos causados pelo vírus. Dados da ABIH-RJ mostram que a ocupação dos hotéis não chega, neste momento, a 5%, mesmo considerando a hospedagem de idosos através das iniciativas de combate a pandemia. Há pouco mais de um mês o Rio estava com uma ocupação de 70%.
Segundo a ABIH-RJ, na luta para reduzir as perdas 60 estabelecimentos já fecharam temporariamente as portas. O setor, que ainda opera com 20 mil dos 54 mil quartos disponíveis, estima que com o quadro atual, cerca de cinco mil postos de trabalho sejam fechados.
Pesquisa do SindRio, indica que 45% dos proprietários de bares e restaurantes acham que não conseguirão retomar, 80% perderam entre 50% e 100% do faturamento, 75% demitiram funcionários, 10% já decidiram não reabrir e 80% esperam linhas por linhas de crédito emergenciais. O setor empregava 150 mil pessoas no estado, sendo 110 mil apenas no Rio.
A necessidade de apoio aos segmentos turístico hoteleiro, de entretenimento e cultural do Rio será fundamental para a sobrevivência de empresas e para a manutenção de empregos. Para uns pode ser a disponibilização de linhas de crédito, para outros, redução, isenção ou postergação de impostos. Bem, o fato é que esses segmentos não se sustentarão sozinhos, precisam neste momento e necessitarão no futuro próximo, de alguma ajuda do setor público.
Assim, o precisamos e estar preparados, para retomar as atividades logo que a pandemia passar. O noticiário revela que a China já está conseguindo colocar a vida novamente nos eixos. Em breve, seremos nós, a Europa e a América do Norte. Com um pouco mais de tempo o mundo todo deverá se estabilizar. A pandemia, o isolamento social, deverá ficar na triste lembrança de um tempo ruim. Para este problema, tristes lembranças, viajar sempre foi um santo remédio. Costuma ser recomendado até pelos médicos. Então, resta aos que são do segmento turístico se preparar para receber os visitantes. Para os que não são o negócio é planejar o passeio, viajar e aproveitar.
O cálculo da confederação está baseado na correlação entre o fluxo de passageiros e a geração de receitas no turismo. Nos aeroportos das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, as taxas de cancelamento foram superiores a 80%.
O segmento hoteleiro do Rio também já expõe os danos causados pelo vírus. Dados da ABIH-RJ mostram que a ocupação dos hotéis não chega, neste momento, a 5%, mesmo considerando a hospedagem de idosos através das iniciativas de combate a pandemia. Há pouco mais de um mês o Rio estava com uma ocupação de 70%.
Segundo a ABIH-RJ, na luta para reduzir as perdas 60 estabelecimentos já fecharam temporariamente as portas. O setor, que ainda opera com 20 mil dos 54 mil quartos disponíveis, estima que com o quadro atual, cerca de cinco mil postos de trabalho sejam fechados.
Pesquisa do SindRio, indica que 45% dos proprietários de bares e restaurantes acham que não conseguirão retomar, 80% perderam entre 50% e 100% do faturamento, 75% demitiram funcionários, 10% já decidiram não reabrir e 80% esperam linhas por linhas de crédito emergenciais. O setor empregava 150 mil pessoas no estado, sendo 110 mil apenas no Rio.
A necessidade de apoio aos segmentos turístico hoteleiro, de entretenimento e cultural do Rio será fundamental para a sobrevivência de empresas e para a manutenção de empregos. Para uns pode ser a disponibilização de linhas de crédito, para outros, redução, isenção ou postergação de impostos. Bem, o fato é que esses segmentos não se sustentarão sozinhos, precisam neste momento e necessitarão no futuro próximo, de alguma ajuda do setor público.
Assim, o precisamos e estar preparados, para retomar as atividades logo que a pandemia passar. O noticiário revela que a China já está conseguindo colocar a vida novamente nos eixos. Em breve, seremos nós, a Europa e a América do Norte. Com um pouco mais de tempo o mundo todo deverá se estabilizar. A pandemia, o isolamento social, deverá ficar na triste lembrança de um tempo ruim. Para este problema, tristes lembranças, viajar sempre foi um santo remédio. Costuma ser recomendado até pelos médicos. Então, resta aos que são do segmento turístico se preparar para receber os visitantes. Para os que não são o negócio é planejar o passeio, viajar e aproveitar.
*Hamilton Vasconcellos é presidente da Comissão de Turismo da OAB-RJ
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