Professora Maria da Conceição Barroso deu aulas durante 37 anos, enfrentando área de risco, pra agora viver na angústia da incerteza. - Divulgação
Professora Maria da Conceição Barroso deu aulas durante 37 anos, enfrentando área de risco, pra agora viver na angústia da incerteza.Divulgação
Por Isabele Benito
Cadê o dinheiro do trabalhador, senhor Prefeito?

Eu não me aguento... Raciocina comigo, vai?! Se em dois meses de pandemia, o que não falta é trabalhador no perrengue por causa de salário, imagina quem está há 10 meses sem ver a cor do dinheiro?

É o que acontece com os aposentados e servidores de São João de Meriti.

Em novembro do ano passado, nossa coluna já tinha cobrado à prefeitura sobre os atrasos de professores. A resposta foi que dois terrenos estariam em processo de venda para a quitação das dívidas... Até agora nada!

O que já era ruim, com o coronavírus só piorou.

É servidor é aposentado sem comida, remédio, com dívida até o talo. E aí, faz como?
 
A professora Maria da Conceição Barroso deu aulas durante 37 anos, enfrentando área de risco, pra agora viver na angústia da incerteza.

"Nunca pensei passar por isso. Já chorei várias vezes com essa situação. É muito desagradável", conta Conceição.

É justo isso? Ver o povo com a corda no pescoço dessa forma?

Pra piorar, a Prefeitura de São João ainda gasta, sem ninguém saber quanto, com toldos. Pra que? Colocar o povo na sombra não resolve nada, muito menos mata a fome e compra remédio de alguém! Nesse momento em que não se pode aglomerar, é até péssima ideia!

O povo quer ficar na sombra é de outra maneira. Com tranquilidade de saber que o seu dinheiro suado, de anos de trabalho, vai estar lá no dia estipulado. Simples assim! Acorda!

A coluna cobrou (mais uma vez) a Prefeitura de São João de Meriti, que não se pronunciou até o fechamento desta edição.

3,2,1... É DEDO NA CARA!

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TÁ BONITO!

Já pensou ver sua renda desaparecer de um dia para o outro, sem nem ter tempo de se preparar para isso? De enlouquecer, né? E tem trabalhador aos montes passando por isso! Os motoristas de vans escolares, infelizmente, estão nesse barco. Com as escolas fechadas, muitos dependem da solidariedade dos pais de alunos, que continuam pagando parte da mensalidade. Outros não tiveram a mesma sorte e seguem sem saber o que será do amanhã.

Foi aí que veio a ideia da motorista Flávia Bastos, que transporta alunos de escolas do Recreio, de arrecadar alimentos e doar para os colegas que estão em dificuldades.

“Eu só tenho à agradecer pela benção de conseguir ajudar meus amigos. A situação é complicada, mas tenho certeza de que essa tempestade vai passar”, conta Flávia, que reúne a galera que quer fazer o bem!

A motorista segue na campanha, e quem quiser ajudar é só entrar em contato pelo telefone: (21) 96421-3223.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... É povo pelo povo, vai ser sempre assim, e tenho dito!