Publicado 27/08/2020 03:00
As mulheres trilham a passos largos a construção de um ambiente de trabalho onde se destacam a competência, a colaboração e a transparência, valores que se tornam cada vez mais fundamentais para o sucesso.
Estamos conquistando uma participação cada vez mais efetiva no mercado de trabalho, representando atualmente, 40% da população economicamente ativa no Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), embora os salários pagos às mulheres ainda sejam 20% menores do que aos
homens. As mulheres já representam 37,8% dos cargos de liderança existentes no país, seja no setor público ou privado.
No serviço público, setor do qual faço parte desde quando aceitei o desafio de ser diretora do Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação CEPERJ, venho trabalhando para aprimorar as linhas de nossas pesquisas para que o governo do estado tenha cada vez mais informações sobre a realidade da mulher fluminense, garantindo assim, um subsídio de dados para o fortalecimento de políticas públicas que diminuam ainda mais as desigualdades. Uma vez implementadas, é importante que essas políticas
sejam reavaliadas regularmente para que sua eficiência seja mantida.
No momento estamos trabalhando em um boletim que trará pesquisas com novos recortes. Levantamentos que ainda não haviam sido feitos pela Fundação e para os quais acredito que devemos dedicar um olhar mais cuidadoso. O momento é atípico. A pandemia de covid-19 transformou a vida de todos e, em especial, a das mulheres. Tivemos que lidar com a nova realidade do trabalho à distância, dos filhos fora do ambiente escolar e da transformação da rotina doméstica e, para muitas, isso gerou a necessidade de reflexão e ajuste de rumos. Nosso objetivo, com o novo projeto do Boletim Mulheres Fluminenses, é mostrar de que maneira a pandemia modificou nosso dia-a-dia.
Queremos aproveitar o mês de Outubro para exaltar a força das mulheres com câncer de mama que desafiam a doença e promovem trabalhos extraordinários; das mulheres que mesmo durante a pandemia foram reconhecidas e promovidas a cargos públicos relevantes pela competência profissional; das mulheres que ocupam cargos de liderança em ambientes outrora pertencentes apenas aos homens; das mulheres que tomaram a iniciativa de ajudar a resgatar a dignidade de vítimas da violência doméstica; enfim, das mulheres vencedoras.
Já está mais do que na hora de sermos Autoras da nossa própria história e agentes dessa transformação. Só assim é possível crescer de forma consciente e definitiva. E todas somos parte disso. Sou uma dentre milhares de mulheres que diariamente se dedicam aos seus projetos reafirmando que o seu lugar é onde ela achar que lhe cabe. Vamos juntas?
*Luciana Silveira é diretora do Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação CEPERJ (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro)
Estamos conquistando uma participação cada vez mais efetiva no mercado de trabalho, representando atualmente, 40% da população economicamente ativa no Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), embora os salários pagos às mulheres ainda sejam 20% menores do que aos
homens. As mulheres já representam 37,8% dos cargos de liderança existentes no país, seja no setor público ou privado.
No serviço público, setor do qual faço parte desde quando aceitei o desafio de ser diretora do Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação CEPERJ, venho trabalhando para aprimorar as linhas de nossas pesquisas para que o governo do estado tenha cada vez mais informações sobre a realidade da mulher fluminense, garantindo assim, um subsídio de dados para o fortalecimento de políticas públicas que diminuam ainda mais as desigualdades. Uma vez implementadas, é importante que essas políticas
sejam reavaliadas regularmente para que sua eficiência seja mantida.
No momento estamos trabalhando em um boletim que trará pesquisas com novos recortes. Levantamentos que ainda não haviam sido feitos pela Fundação e para os quais acredito que devemos dedicar um olhar mais cuidadoso. O momento é atípico. A pandemia de covid-19 transformou a vida de todos e, em especial, a das mulheres. Tivemos que lidar com a nova realidade do trabalho à distância, dos filhos fora do ambiente escolar e da transformação da rotina doméstica e, para muitas, isso gerou a necessidade de reflexão e ajuste de rumos. Nosso objetivo, com o novo projeto do Boletim Mulheres Fluminenses, é mostrar de que maneira a pandemia modificou nosso dia-a-dia.
Queremos aproveitar o mês de Outubro para exaltar a força das mulheres com câncer de mama que desafiam a doença e promovem trabalhos extraordinários; das mulheres que mesmo durante a pandemia foram reconhecidas e promovidas a cargos públicos relevantes pela competência profissional; das mulheres que ocupam cargos de liderança em ambientes outrora pertencentes apenas aos homens; das mulheres que tomaram a iniciativa de ajudar a resgatar a dignidade de vítimas da violência doméstica; enfim, das mulheres vencedoras.
Já está mais do que na hora de sermos Autoras da nossa própria história e agentes dessa transformação. Só assim é possível crescer de forma consciente e definitiva. E todas somos parte disso. Sou uma dentre milhares de mulheres que diariamente se dedicam aos seus projetos reafirmando que o seu lugar é onde ela achar que lhe cabe. Vamos juntas?
*Luciana Silveira é diretora do Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação CEPERJ (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro)
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