A inteligência emocional vem ocupando muito espaço nos principais ambientes profissionais mundo afora. Aqui no Brasil ainda existe uma certa resistência a essa avaliação, já que é normal rejeitar algo sobre o qual não há muita informação disponível ou acessível para todos.
Nos Estados Unidos e na Europa, a inteligência emocional é encarada como o diferencial para uma carreira de sucesso. O pensamento nos países mais desenvolvidos do mundo leva em consideração a boa técnica como condição para exercer determinada função. Porém é o comportamento eficaz que produz os resultados esperados e realmente conduz o profissional ao crescimento em sua carreira.
Muitas ferramentas de avaliação estão disponíveis para medir as principais competências comportamentais dos colaboradores. Desta forma, o profissional pode ser aproveitado de acordo com as próprias características. Obviamente quanto mais aptidão social ele tem dentro das tarefas que realiza, maior será o desempenho e, consequentemente, o resultado geral de toda a equipe de trabalho.
Os gestores, sejam eles prefeitos, governadores, secretários municipais, estaduais, ministros de estado, presidentes de autarquias, ou até mesmo o presidente da República, por diversas vezes privilegiam o conhecimento técnico no momento das indicações para os principais cargos. É recorrente encontrar a seguinte declaração: “meu secretariado será técnico”. Foi plantado no inconsciente da opinião pública que isso significa boa gestão em todos os sentidos.
O desenvolvimento de liderança e o trabalho em equipe, por exemplo, são algumas necessidades básicas dos gestores ou colaboradores do poder público. Encaixar os propósitos individuais nos objetivos da equipe e cuidar do desenvolvimento comportamental de todos é o verdadeiro “pulo do gato” para esses agentes terem sucesso em sua nova jornada.
*É autor dos livros “A Fórmula do Voto” e “Mulher, Emoção e Voto”. Realiza treinamentos com partidos e candidatos de todo o país.