"...No contexto da macrocorrupção política, tão importante quanto ser imparcial é ser apartidário."Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),Com a decisão proferida ontem (segunda-feira) pelo ministro Edson Fachin, há uma verdadeira mudança de rota e a comprovação da absoluta incompetência - substantivo feminino = falta de competência; falta de conhecimentos, de capacidade, de habilidade; incapacidade, inaptidão de vários repórteres e jornalistas, que através de uma imunda prática profissional, ganharam capas, manchetes, escreveram livros, conquistando um falso prestígio junto ao público.Nunca trabalharam com independência e sem qualquer senso crítico, se arvoraram na busca e conquista de acesso com rapidez, aos documentos e às delações. Criaram um cenário de que essa história Lava Jato acabaria com a corrupção no Brasil. Assim, influenciaram na última eleição presidencial, tentando afastar do poder os “caciques políticos” - velhos políticos, isto é, políticos “profissionais” que estão há décadas no cenário público; mas trouxeram para o poder, alguém que já estava por 28 anos no Legislativo, sem qualquer expressão e que apenas se fez presente, por sua violência verbal e se apresentando com o Salvador da Pátria.Não criaram novos movimentos, ideias e oportunidades para diferentes pessoas.Agora, com a anulação das sentenças, fica a pergunta:Estes repórteres e jornalistas, terão a honradez de se desculpar com a nação ou serão omissos e coniventes com um governo que no Dia Internacional da Mulher, se apresenta como um voraz ofensor das mulheres ao emitir a seguinte nota:"O governo brasileiro reconhece a importância de pautas salutares em defesa da mulher, porém, não apoia referências a termos e expressões ambíguas, tais como direitos sexuais e reprodutivos".*Marcelo Kieling é jornalista, especialista em marketing e bacharel em Ciências Contábeis