Rentado Cozzolino - prefeito de Magé - Opinião O DiaDivulgação
Por Renato Cozzolino*
Publicado 19/05/2021 06:00
O mundo vive, hoje, um momento muito delicado, onde vidas estão sendo levadas por um vírus minúsculo. Regiões mais carentes sofrem mais. É por isso que nós, como autoridades públicas, temos o dever de fazer com que a qualidade de vida da população seja afetada o menos possível na pandemia. Vacina, distanciamento social, uso de máscara, álcool-gel, enfim, são cuidados que já sabemos de cor.
Mas, além disso, temos que cuidar também da saúde mental das pessoas. E saúde mental anda lado a lado com bem-estar. Pensando nisso, resolvemos, mesmo com todas as dificuldades financeiras, melhorar Magé, uma das cidades mais antigas do estado, prestes a completar 456 anos, e transformá-la, primeiro, num canteiro de obras e, posteriormente, num lugar mais bonito para se viver.
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Quem chega hoje ao município tem a impressão de estar num filme de ficção científica, com dragas, retroescavadeiras e rolos compressores por todo o lado. Desde janeiro, já despejamos cerca de 7.500 toneladas de asfalto nas ruas dos seis distritos, totalizando cinco mil metros de vias asfaltadas. Nos primeiros 100 dias de governo, foram 42 operações Tapa-Buraco, recuperando 1.400 crateras em 80 ruas.
De brita corrida e insumos de pedreira, aplicamos oito mil toneladas, além de preparar 6.800 metros de meio-fio para confecção de calçadas. As chuvas que dão tanta dor de cabeça ao povo mageense e causam mal-estar também nos preocupam. Assim, colocamos 2.250 manilhas na cidade para a drenagem pluvial, retiramos 60 mil toneladas de lixo das ruas e estamos dragando canais e valas.
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Magé também está prestes a se transformar na Cidade Luz da Baixada. Até agora, reparamos cinco mil pontos de iluminação em todo o município, fazendo com que a sensação de segurança da população aumente. E não só a sensação, mas a percepção da realidade também. De acordo com matéria do próprio jornal O DIA, os roubos de rua em nossa cidade reduziram 100% nos últimos meses.
Os dados são do Núcleo de Inteligência (Nuint) da Polícia Militar e indicam queda a zero de roubo a transeuntes, telefone celular e no interior de ônibus. E a cidade iluminada precisa estar de cara nova. Por isso, realizamos ainda 85 mutirões para a pintura de faixas, quebra-molas e meios-fios, podas de árvores e retiradas de lixões em diversos bairros.
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Tem gente que me pergunta como conseguimos tudo isso em um momento econômico tão crítico. O orçamento de Magé aumentou? Não. O que nos garante um fluxo grande de obras é a boa administração, a vontade de querer acertar e o compromisso com a gestão pública. Dessa forma, comecei cortando na própria carne e reduzi, em quase 40%, os custos no meu gabinete.
Também paralisamos todos os contratos de prestação de serviços firmados no apagar das luzes do governo anterior. Eles estão sendo auditados e, por conta disso, permanecerão suspensos até o dia 31 de junho. Desse jeito, com uma rua asfaltada, um bairro bem iluminado, uma coleta de lixo regular e um rio que não enche mais, a gente vai governando com amor e devolvendo ao morador de Magé a auto-estima. Povo feliz adoece menos.
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*É prefeito de Magé
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