Marcelo QueirozGabriel Andrade
Por Marcelo Queiroz*
Publicado 02/07/2021 06:00
“Vida alheia e riquezas salvar”. Hoje prestamos justas e merecidas homenagens aos homens e às mulheres que honram esse lema. O Dia do Bombeiro Brasileiro é comemorado em 2 de julho porque, nesta data, em 1856, foi criado o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, no Rio de Janeiro. Em 165 anos de história, muita coisa mudou, mas a importância dos bombeiros militares só fez crescer.
No Rio de Janeiro, as atividades executadas pelo Corpo de Bombeiros são amplas e complexas. Incêndios, socorro em desabamentos e outras situações de emergência, salvamentos no mar e fiscalização de edificações do estado no que condiz à segurança contra fogo e pânico fazem parte do dia a dia da corporação. O trabalho executado com maestria colhe seus frutos junto à população. A edição divulgada no ano passado do Projeto Avalie, pesquisa que mede os índices de satisfação da sociedade fluminense com o CBMERJ, mostrou que mais de 95% dos entrevistados aprovam os serviços prestados pela corporação. O levantamento contou com a participação de 10.917 pessoas que acionaram os bombeiros entre agosto de 2018 e julho de 2019.
Publicidade
As avaliações externas vão pelo mesmo caminho. O Índice de Confiança Social do Ibope apontou que, no ano passado, os bombeiros se mantiveram em primeiro lugar no ranking das instituições mais confiáveis do país, com 89 pontos, um a mais do que em 2019. Apesar da desconfiança que historicamente se abate sobre o serviço público de maneira geral, a reputação dos bombeiros se mantém intacta, com a corporação sempre gozando de altos índices de aprovação e confiança por parte da população.
Nestes tempos de pandemia, é preciso enaltecer o brilhante trabalho das equipes de saúde dos bombeiros. Médicos, enfermeiros, dentistas e demais especialistas vêm dando uma importante contribuição na linha de frente do combate à covid-19. É mais uma
página da bela história de cuidados com a saúde prestados pelo Corpo de Bombeiros.
Publicidade
Conta-se que, antes de o serviço dos bombeiros ser regulamentado, nos tempos do Imperador D. Pedro II, patrono da corporação, os sinos tocavam para avisar que as pessoas deveriam formar uma fila no poço mais próximo e passarem baldes de mão em
mão até que chegassem ao local do incêndio. O tempo passou mas o espírito permanece o mesmo: quem ingressa nas fileiras dos bombeiros está sempre preparado para parar o que estiver fazendo e prestar socorro a quem precisa. A sociedade agradece e aplaude.
*É advogado e professor universitário
Leia mais