Publicado 31/08/2021 06:00
Conforme amplamente noticiado pelos veículos de comunicação, a proposta inconstitucional de extinção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e de transferência dos seus bens e recursos à iniciativa privada teve sua tramitação às comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) publicada recentemente, no dia 19 de agosto de 2021.
Em total oposição a essa iniciativa delirante, a Uerj vem recebendo o apoio institucional de uma rede de solidariedade composta pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, pelos reitores das Instituições Federais e Estaduais de Ensino e Pesquisa no Rio de Janeiro, pelos Fóruns Nacionais Pró-Reitores de Graduação, de Pós-Graduação e de Extensão, bem como pelas diversas manifestações de entidades e de pessoas empenhadas pela defesa da educação pública de qualidade.
Essa corrente de proteção e de cooperação representa movimento importantíssimo nesse cenário de erosão democrática em que estamos inseridos. Em tempos de ataque às instituições públicas de ensino e de pesquisa, a mobilização da comunidade acadêmica e científica pela preservação da integridade e do patrimônio da Uerj apenas reforça a importância da luta coletiva na posição de resistência a retrocessos políticos.
Em notas e manifestos publicados por essas instituições, são destacados tanto os avanços sociais obtidos no processo de inclusão no ambiente universitário, quanto a produtividade científica desempenhada pela UERJ, que há muito se destaca no país e no mundo pelas contribuições vertidas ao desenvolvimento econômico, à Ciência, à Tecnologia e à Educação.
Para além das retribuições materiais entregues à população fluminense e brasileira, a Uerj integra o rol das instituições brasileiras historicamente comprometidas com a tutela do Estado Democrático de Direito, com os valores republicanos e com o livre desenvolvimento do pensamento crítico. Por isso incomoda tanto àqueles que insistem no autoritarismo como projeto de governo.
É louvável o apoio oferecido por essa comunidade acadêmica e científica, que não só presta sua solidariedade, como também reconhece o perigo que esse tipo de ação representa para todas as Universidades. O ataque a uma Universidade pública representa um ataque à educação, à ciência e ao progresso do país.
Além da proposta estar eivada de inconstitucionalidades dos pés a cabeça, a força recebida nesse momento nos torna ainda mais confiantes pela rejeição do projeto de lei no parlamento fluminense, que certamente o receberá como uma afronta aos interesses da população do estado.
A Uerj muda a vida das pessoas para sempre e não há qualquer estratégia eleitoral que possa alterar isso. A Universidade mais popular do país resiste e resistirá às ofensas negacionistas, estando cada vez mais forte, enquanto oportunistas apenas ficarão lembrados na história como os inimigos da universidade pública, gratuita, inclusiva e de excelência.
Em total oposição a essa iniciativa delirante, a Uerj vem recebendo o apoio institucional de uma rede de solidariedade composta pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, pelos reitores das Instituições Federais e Estaduais de Ensino e Pesquisa no Rio de Janeiro, pelos Fóruns Nacionais Pró-Reitores de Graduação, de Pós-Graduação e de Extensão, bem como pelas diversas manifestações de entidades e de pessoas empenhadas pela defesa da educação pública de qualidade.
Essa corrente de proteção e de cooperação representa movimento importantíssimo nesse cenário de erosão democrática em que estamos inseridos. Em tempos de ataque às instituições públicas de ensino e de pesquisa, a mobilização da comunidade acadêmica e científica pela preservação da integridade e do patrimônio da Uerj apenas reforça a importância da luta coletiva na posição de resistência a retrocessos políticos.
Em notas e manifestos publicados por essas instituições, são destacados tanto os avanços sociais obtidos no processo de inclusão no ambiente universitário, quanto a produtividade científica desempenhada pela UERJ, que há muito se destaca no país e no mundo pelas contribuições vertidas ao desenvolvimento econômico, à Ciência, à Tecnologia e à Educação.
Para além das retribuições materiais entregues à população fluminense e brasileira, a Uerj integra o rol das instituições brasileiras historicamente comprometidas com a tutela do Estado Democrático de Direito, com os valores republicanos e com o livre desenvolvimento do pensamento crítico. Por isso incomoda tanto àqueles que insistem no autoritarismo como projeto de governo.
É louvável o apoio oferecido por essa comunidade acadêmica e científica, que não só presta sua solidariedade, como também reconhece o perigo que esse tipo de ação representa para todas as Universidades. O ataque a uma Universidade pública representa um ataque à educação, à ciência e ao progresso do país.
Além da proposta estar eivada de inconstitucionalidades dos pés a cabeça, a força recebida nesse momento nos torna ainda mais confiantes pela rejeição do projeto de lei no parlamento fluminense, que certamente o receberá como uma afronta aos interesses da população do estado.
A Uerj muda a vida das pessoas para sempre e não há qualquer estratégia eleitoral que possa alterar isso. A Universidade mais popular do país resiste e resistirá às ofensas negacionistas, estando cada vez mais forte, enquanto oportunistas apenas ficarão lembrados na história como os inimigos da universidade pública, gratuita, inclusiva e de excelência.
Ricardo Lodi Ribeiro é reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.