Publicado 07/09/2021 05:50
A vida de quem aguarda ansiosamente por um transplante era normal, até ir ao médico e receber o diagnóstico de que a sua vida agora está ameaçada pela falência progressiva de determinado órgão. Mas, acredite, existe uma maneira de sobreviver e retomar sua vida habitual.
A notícia é bombástica! Algumas perguntas são inevitáveis, por exemplo: Vou sobreviver? Como é ser um transplantado? Quanto tempo posso esperar? Como funciona essa fila de espera? É a mesma para o paciente SUS ou de Plano de Saúde? Existe um local adequado para realizar esta cirurgia? Meu plano de saúde cobre as despesas da cirurgia? - É possível fazer a cirurgia pelo SUS?
Depois de respostas que trazem ao paciente um esclarecimento satisfatório, ele começa a aceitar a ideia de transplantar. Hoje em dia, os resultados de um transplante são muito bons. Muitos deles são feitos em vários estados do Brasil e a maioria dos transplantes são financiados pelo SUS. Nos últimos anos, alguns hospitais privados vêm realizando cirurgias de transplantes de forma rotineira para atender a população que possui plano de saúde. Isso desafoga um pouco o SUS, que ficaria mais reservado para população sem acesso a saúde suplementar e permite que tecnologias de vanguarda, como a cirurgia robótica, sejam empregadas em cirurgias de transplante e o resultado do uso dessas inovações seja avaliado nos próximos anos.
Então, quando o paciente pode fazer o transplante? E é aí, que começa a angústia de mais de 43 mil pessoas que aguardam pelo “sim” da família de um possível doador, que esteja em morte encefálica em algum hospital do Brasil. Mesmo em meio ao sofrimento e a dor, é necessário que a família do doador compreenda e diga: queremos doar! A vida destes pacientes está nas mãos da sociedade, na dependência da solidariedade das pessoas. Nenhum transplante acontece sem a doação. No dia 27 de setembro, comemoramos o Dia do Doador de Órgãos. E mais uma vez, será uma semana repleta de eventos em todo o Brasil, com o objetivo de homenagear famílias que foram solidárias e, também, aqueles doadores vivos, que arriscaram a sua própria vida para salvar a vida de seus entes queridos.
Mas o propósito principal é o de conscientizar um número cada vez maior de cidadãos brasileiros do seu papel na sociedade, mesmo após a morte. Em um mundo, repleto de preocupações com sustentabilidade, com a preservação de espécies em extinção, com a preservação das matas, com o racionamento de água, com a poluição dos mares e do ar, cabe a preocupação com a preservação da vida de cada ser humano.
Depois de respostas que trazem ao paciente um esclarecimento satisfatório, ele começa a aceitar a ideia de transplantar. Hoje em dia, os resultados de um transplante são muito bons. Muitos deles são feitos em vários estados do Brasil e a maioria dos transplantes são financiados pelo SUS. Nos últimos anos, alguns hospitais privados vêm realizando cirurgias de transplantes de forma rotineira para atender a população que possui plano de saúde. Isso desafoga um pouco o SUS, que ficaria mais reservado para população sem acesso a saúde suplementar e permite que tecnologias de vanguarda, como a cirurgia robótica, sejam empregadas em cirurgias de transplante e o resultado do uso dessas inovações seja avaliado nos próximos anos.
Então, quando o paciente pode fazer o transplante? E é aí, que começa a angústia de mais de 43 mil pessoas que aguardam pelo “sim” da família de um possível doador, que esteja em morte encefálica em algum hospital do Brasil. Mesmo em meio ao sofrimento e a dor, é necessário que a família do doador compreenda e diga: queremos doar! A vida destes pacientes está nas mãos da sociedade, na dependência da solidariedade das pessoas. Nenhum transplante acontece sem a doação. No dia 27 de setembro, comemoramos o Dia do Doador de Órgãos. E mais uma vez, será uma semana repleta de eventos em todo o Brasil, com o objetivo de homenagear famílias que foram solidárias e, também, aqueles doadores vivos, que arriscaram a sua própria vida para salvar a vida de seus entes queridos.
Mas o propósito principal é o de conscientizar um número cada vez maior de cidadãos brasileiros do seu papel na sociedade, mesmo após a morte. Em um mundo, repleto de preocupações com sustentabilidade, com a preservação de espécies em extinção, com a preservação das matas, com o racionamento de água, com a poluição dos mares e do ar, cabe a preocupação com a preservação da vida de cada ser humano.
Podemos até admitir que o transplante é uma forma de “reciclar” vidas. Conscientizar uma sociedade, não se consegue apenas através de campanhas publicitárias, cujo o resultado, muitas vezes, é efêmero. Campanhas são apenas um empurrão inicial. Resultados perenes são obtidos através da educação, com introdução do tema doação de órgãos em escolas por exemplo, local onde se forma o futuro de um País. Como ser um doador? É fácil, basta informar para sua família. Doe órgãos, RECICLE a vida!
Lúcio Pacheco é coordenador e cirurgião do Transplante de Fígado dos Hospitais Quinta D Or, Copa D Or e Copa Star
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