Publicado 08/10/2021 05:50
Escrever uma coluna quinzenal para um jornal com leitores tão plurais, como é o caso de O DIA, requer um exercício de busca por assuntos de interesse geral e, acima de tudo, ter um olhar otimista. Mas, convenhamos, os tempos estão cada vez mais difíceis, principalmente, para o setor da construção civil que sofre com o eterno entrave dos restos a pagar que passam de gestão para gestão e nunca são sanados.
Para nós está clara a intenção, tanto no estado quanto no município de transformá-los em restos a “não” pagar. Executivo e Legislativo estão unidos neste propósito, e com uma novidade: a possibilidade do famigerado “Leilão Reverso”, onde dependendo do desconto oferecido o pagamento poderá ser antecipado. Muitas empresas do setor, mergulhadas em dívidas decorrentes desta situação, certamente oferecerão descontos expressivos para sobreviverem.
Mas como nesta coluna também queremos olhar novos horizontes, decidi abordar outros temas: a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro vem seguindo o Plano de Governo exposto pelo secretário Pedro Paulo. As ações já foram iniciadas, tais como revitalização da área do Porto, incentivo ao retrofit dos prédios da Avenida Rio Branco, entre outras. O prefeito é um bom administrador, embora eu não aprove certas atitudes.
A CEHAB vai retomar a construção de conjuntos habitacionais de grande porte para baixa renda, dotados de praças e equipamentos comunitários, e haverá uma novidade: cada empresa só poderá ganhar uma licitação, ficando impedida de participar das concorrências subsequentes até que conclua a obra contratada. Cada vez mais empresas estão implantando os sistemas de compliance e agindo da forma certa de cima para baixo. O comprometimento parte da diretoria, e pelo exemplo, chega até o mais humilde funcionário. As coisas estão evoluindo em muitos aspectos e isto nos enche de esperança em dias melhores.
Precisamos estar abertos para as mudanças sempre. A capacidade de inovação é o que fez do setor da construção civil um dos mais pujantes e gerador de empregos. A AEERJ, que atua há mais de 40 anos em defesa das suas associadas, precisou se adaptar ao teletrabalho em tempos de pandemia, mas, aos poucos, estamos retomando as atividades. E, pela primeira vez em quase dois anos, realizamos uma reunião presencial do Conselho Diretor. Em breve estaremos numa nova sede, na rua Debret, no Centro do Rio, que vamos dividir com o Sinicon.
Assim seguimos representando os interesses do setor, olhando os problemas do estado e do munícipio e cobrando por soluções sempre. No mais, pratiquem distanciamento social, usem máscara, álcool gel.
Até o próximo artigo.
Para nós está clara a intenção, tanto no estado quanto no município de transformá-los em restos a “não” pagar. Executivo e Legislativo estão unidos neste propósito, e com uma novidade: a possibilidade do famigerado “Leilão Reverso”, onde dependendo do desconto oferecido o pagamento poderá ser antecipado. Muitas empresas do setor, mergulhadas em dívidas decorrentes desta situação, certamente oferecerão descontos expressivos para sobreviverem.
Mas como nesta coluna também queremos olhar novos horizontes, decidi abordar outros temas: a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro vem seguindo o Plano de Governo exposto pelo secretário Pedro Paulo. As ações já foram iniciadas, tais como revitalização da área do Porto, incentivo ao retrofit dos prédios da Avenida Rio Branco, entre outras. O prefeito é um bom administrador, embora eu não aprove certas atitudes.
A CEHAB vai retomar a construção de conjuntos habitacionais de grande porte para baixa renda, dotados de praças e equipamentos comunitários, e haverá uma novidade: cada empresa só poderá ganhar uma licitação, ficando impedida de participar das concorrências subsequentes até que conclua a obra contratada. Cada vez mais empresas estão implantando os sistemas de compliance e agindo da forma certa de cima para baixo. O comprometimento parte da diretoria, e pelo exemplo, chega até o mais humilde funcionário. As coisas estão evoluindo em muitos aspectos e isto nos enche de esperança em dias melhores.
Precisamos estar abertos para as mudanças sempre. A capacidade de inovação é o que fez do setor da construção civil um dos mais pujantes e gerador de empregos. A AEERJ, que atua há mais de 40 anos em defesa das suas associadas, precisou se adaptar ao teletrabalho em tempos de pandemia, mas, aos poucos, estamos retomando as atividades. E, pela primeira vez em quase dois anos, realizamos uma reunião presencial do Conselho Diretor. Em breve estaremos numa nova sede, na rua Debret, no Centro do Rio, que vamos dividir com o Sinicon.
Assim seguimos representando os interesses do setor, olhando os problemas do estado e do munícipio e cobrando por soluções sempre. No mais, pratiquem distanciamento social, usem máscara, álcool gel.
Até o próximo artigo.
Alfredo E. Schwartz é presidente-executivo da Associação das Empresa de Engenharia
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