Curitiba - As manifestações de 1º de Maio, promovidas pelas centrais sindicais por todo o país, foram marcadas por pedidos de liberdade para o ex-presidente Lula e protestos contra a Reforma Trabalhista. Em Curitiba, uma multidão calculada pela Polícia Militar em 5 mil pessoas e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 40 mil lotou a Praça Santos Andrade, à tarde.
Foi o maior ato em defesa do ex-presidente desde que ele foi levado para a sede da Polícia Federal (PF), em 7 de abril. Sindicalistas, integrantes do MST e apoiadores de Lula ocuparam as ruas do acesso principal da polícia desde a manhã, onde fizeram uma manifestação chamada 'Bom dia, Lula'.
Desde a tarde de véspera, dezenas de ônibus com sindicalistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e dos estados do Sul chegaram a Curitiba para os atos na porta da PF e na praça. Foi o primeiro evento a reunir as sete maiores centrais sindicais. "Mantr Lula como preso político só faz crescer a intolerância", disse o presidente da CUT, Wagner Freitas.
Artistas também se apresentaram para a multidão na praça, entre eles Beth Carvalho, que cantou sentada em uma cadeira motorizada, por conta de problemas na coluna.
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