Sargento Cleidinei – A Patrulha Maria da Penha do 33º Batalhão cobre de Itacuruça até a divisa com o estado de São Paulo, que vai até Trindade e mais um pouco, e pegando as Ilhas também, a Ilha Grande e as ilhas de Paraty.
Sargento Cleidinei – Sim, tivemos um grande aumento devido aos maridos estarem mais tempo dentro de casa, desempregados ou financeiramente comprometidos, aí acontece um maior consumo de álcool, porque na maioria das vezes os maridos agridem as mulheres quando consomem bebida alcoólica e outras drogas. Então devido ao Corona Vírus e todo mundo ficar dentro de casa os homens acabam descontando nas mulheres.
A ONG Arte de Viver, ajuda muito, lá tem tratamento, treinamentos, palestras. A dr. Camila, antiga Juíza de Direito da cidade ia incluir nas Medidas Protetivas a participação obrigatória dos agressores a palestras que acontecem na Arte de Viver, mas em breve já teremos isso porque está saindo esta inclusão na Lei Maria da Penha, isso já faz parte da atualização da lei.
Soldado Naira – Isso é muito importante porque é preciso que o Juiz veja o problema e conceda a medida protetiva. As provas são fotos, vídeos, áudio do celular, ligações repetidas. Tudo que puder ser impresso é melhor que leve assim, para mostrar que o agressor realmente precisa sair de casa.
Nós temos muitos projetos, por exemplo, dar palestras nas escolas e nas igrejas, a gente até já é chamado, mas a pandemia complicou tudo.