"A política de austeridade que precisamos adotar desde o início do governo foi fundamental neste processo de organização das contas. Com muito esforço, estamos conseguindo quitar as dívidas e paralelamente investir na ampliação de serviços que são importantes para a população. Principalmente na área de saúde e na educação. Ainda temos um passivo grande a ser administrado, por isso vamos continuar enxugando os gastos", afirmou o prefeito Bernardo Rossi.
A Lei Orçamentária aponta onde os recursos do município serão utilizados. Para 2020, Saúde e Educação continuarão recebendo os maiores valores, R$ 344,8 milhões e R$ 261 milhões, respectivamente. Somadas, as pastas serão o destino de 55% da receita total.
"São duas áreas de grande demanda, com serviços muito importantes para a população. A Saúde é uma das prioridades da atual gestão. Por isso, o percentual destinado a área é de 29,57% - quase o dobro do que estabelece a legislação, que é em 15%", explica Dalmir Caetano, coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica.
O pagamento de precatórios continuará causando impacto nas contas da cidade, com ações judiciais consumindo R$ 44 milhões do orçamento previsto. O projeto de Lei Orçamentária também prevê a destinação de R$ 30 milhões para pagamento de parcelamentos, juros e valor principal de antigas dívidas do município.
O projeto agora será analisado pela Comissão de Orçamento e finanças da Câmara, discutido pelos vereadores e levado à votação. Este processo precisa ser concluído antes de dezembro, quando se encerra o ano legislativo.