No centro, a ação teve como principal objetivo identificar se os preços cobrados pelas farmácias estavam de acordo com as notas de entrada e saída dos produtos cuja procura cresceu na pandemia da Covid-19.
“O que observamos hoje foi um grande número de estabelecimentos vendendo máscaras artesanais. Alguns cobrando R$ 19,50 pela unidade. Enquanto outros, vendiam cinco unidades por R$ 9,90. Pedimos as notas de compra e venda para averiguar se há abuso nos preços”, ressalta a coordenadora do Procon/Petrópolis-RJ, Raquel Motta, que destaca que, desde o início da operação, 47 farmácias foram fiscalizadas. “Hoje, principalmente no Quitandinha, encontramos muitas farmácias que não exibiam para o consumidor o preço dos produtos. Todas serão autuadas”.
E também foi cobrado, na ação de hoje, o uso de máscaras pelos estabelecimentos. As equipes do órgão de defesa do consumidor percorreram oito mercados. “Alguns mercados, como os da rede Extra, já estão aferindo a temperatura dos funcionários (que não pode ultrapassar 37,8º, como determina o decreto), desde antes da determinação”, ressalta a coordenadora do Procon/Petrópolis, que também fiscalizou postos de combustíveis.
“Hoje, onde não havia funcionário usando a máscara, prontamente os funcionários passaram a usar assim que foi dada a orientação. É importante que as pessoas entendam também que a máscara precisa cobrir o nariz e a boca, como recomendam as autoridades de saúde”. Na ação de hoje, três farmácias foram autuadas. Até agora, são 16 farmácias autuadas pela operação “De Olho no Preço”.