Publicado 07/10/2021 15:04
Petrópolis - Em Petrópolis, a falta de mobilidade urbana se agrava a cada dia, tendo como um dos principais fatores o estacionamento irregular de veículos particulares, principalmente nos bairros. Somente neste ano, a empresa de ônibus Cidade Real enviou 141 ofícios ao órgão fiscalizador, relatando a situação que prejudica o passageiro que depende do ônibus e, consequentemente, resulta em atrasos e perdas de viagens.
Geralmente, a área de manobra dos coletivos no ponto final é a mais afetada nos bairros. No início desta semana, por quase uma hora e meia, os ônibus que fazem a linha 118 – Pedras Brancas perderam seis viagens seguidas. O motivo foi o estacionamento irregular de um carro na Rua Mathias Hillen, ao fim do trajeto no bairro.
“Esse é um dos trechos mais críticos da nossa operação. O bairro Pedras Brancas totaliza, somente nos últimos nove meses, 17 ofícios protocolados ao órgão fiscalizador do município, em virtude dos veículos estacionados de forma inadequada, que dificultam e até impedem a circulação dos ônibus”, pontuou Marco Antonio, encarregado de tráfego.
Os problemas também são frequentes no ponto final da Rua João Xavier. Na região, as linhas 117 – João Xavier e 140 – Comunidade Vitória constantemente precisam parar 160 metros antes, também em razão dos veículos parados irregularmente no ponto final. Ao todo, 14 ofícios já foram protocolados à CPTrans.
Além dos pontos finais, ao longo do trajeto em diferentes localidades, os ônibus também enfrentam dificuldades com os constantes estacionamentos irregulares que, de acordo com Anuário Estatístico do Detran, é a infração mais cometida por condutores de automóveis em Petrópolis. Diariamente, a situação é encontrada nas vias principais do Bingen, Mosela e Centro Histórico. Aos fins de semana, a situação é crítica no bairro Manoel Torres. O problema também é frequente no Bataillard e Vila São José, segundo a empresa Cidade Real.
“Os casos são recorrentes e contamos muito com a conscientização dos moradores de cada região, para que as infrações não voltem a ocorrer e a operação dos ônibus seja realizada de forma mais eficiente em cada localidade. Afinal, os principais prejudicados pelo transtorno são as pessoas que dependem dos ônibus”, concluiu Marco Antônio.
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