Publicado 17/11/2021 16:03
Petrópolis - Depois de um mês em tons de rosa, com uma série de ações voltadas à conscientização de mulheres sobre o câncer de mama, a equipe da RadioSerra, Centro Regional de Radioterapia, em Petrópolis, iniciou as ações da campanha “Novembro Azul”.
O movimento será realizado durante todo o mês, com bate papos, rodas de conversa, café da manhã e acolhimento, para homens que estejam em tratamentos contra a doença. A iniciativa - aberta ao público em geral e totalmente gratuita - tem como objetivo oferecer um pouco de carinho aos pacientes diagnosticados, principalmente num período tão difícil, como o enfrentamento ao câncer.
Anualmente, cerca de 65.840 pessoas são diagnosticadas com a doença, segundo o INCA. A neoplasia que atinge a glândula sexual masculina cuja finalidade é auxiliar no processo de reprodução, geralmente se desenvolve na fase de envelhecimento. O urologista Rafael Gabrich, salienta a importância dos cuidados e dos exames recomendados pelos especialistas, para garantir o diagnóstico precoce e ter maiores chances de cura.
“Os tumores de próstata acometem geralmente a região posterior do órgão que é acessível pelo exame transretal. Quando atingem volumes maiores que 0,2ml, podem começar a ser detectados assim. Em 18% dos casos, a doença é descoberta com este método, mesmo o paciente tendo realizado o exame do PSA e o resultado apontando normalidade. Logo, não dá para garantir a detecção do tumor apenas no exame de sangue”, disse Gabrich.
A doença é responsável por aproximadamente 29% dos casos de câncer que atingem os homens. O principal entrave no enfrentamento é o tabu que muitos homens têm em relação ao toque. Por conta disso, em muitos casos, os cânceres são descobertos tardiamente. No entanto, de acordo com o Radio Oncologista Daniel Przybysz, a expansão da tecnologia aliada a medicina, os tratamentos vêm possibilitando alcançar bons resultados.
“Temos algumas soluções disponíveis para esses casos como cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Além disso, também é possível se tratar através dos remédios, bloqueio hormonal e até da observação por meio de exames, o que é possível hoje com o avanço da medicina. Os principais ainda são a cirurgia e o tratamento com radiação, mas todos são definidos de acordo com o estádio da doença, idade e outros fatores”, explicou Przybysz.
O urologista alerta para hábitos que podem auxiliar na prevenção da doença, como a importância de balancear as refeições substituindo carboidratos e gorduras que sejam consumidos demasiadamente, o controle da obesidade, dentre outros. “Um dos métodos de prevenir a chegada do câncer de próstata é através da adoção de hábitos saudáveis como alimentação, prática de atividades físicas e evitar o excesso de álcool. O tabagismo também é um fator que acaba estimulando o desenvolvimento da doença, por isso vale o alerta”, pontuou Gabrich.
Segundo Przybysz, que também é o diretor técnico do Centro Regional de Radioterapia, o índice de cura com os tratamentos que utilizam a radiação, é de mais de 90%. “O método é indicado para pacientes que estejam enfrentando risco intermediário ou alto e atualmente é uma das formas de tratamento que mais garante a cura. Por não haver contato direto da radiação com o paciente, os efeitos colaterais são reduzidos significativamente. Outro ponto relevante atualmente é a redução do tempo de tratamento que já foi de até 42 dias, para cerca de até 20 dias. A doença tem boas chances de cura e os efeitos colaterais, também são bem baixos diante do tratamento que é feito de forma pontual”, finalizou.
Anualmente, cerca de 65.840 pessoas são diagnosticadas com a doença, segundo o INCA. A neoplasia que atinge a glândula sexual masculina cuja finalidade é auxiliar no processo de reprodução, geralmente se desenvolve na fase de envelhecimento. O urologista Rafael Gabrich, salienta a importância dos cuidados e dos exames recomendados pelos especialistas, para garantir o diagnóstico precoce e ter maiores chances de cura.
“Os tumores de próstata acometem geralmente a região posterior do órgão que é acessível pelo exame transretal. Quando atingem volumes maiores que 0,2ml, podem começar a ser detectados assim. Em 18% dos casos, a doença é descoberta com este método, mesmo o paciente tendo realizado o exame do PSA e o resultado apontando normalidade. Logo, não dá para garantir a detecção do tumor apenas no exame de sangue”, disse Gabrich.
A doença é responsável por aproximadamente 29% dos casos de câncer que atingem os homens. O principal entrave no enfrentamento é o tabu que muitos homens têm em relação ao toque. Por conta disso, em muitos casos, os cânceres são descobertos tardiamente. No entanto, de acordo com o Radio Oncologista Daniel Przybysz, a expansão da tecnologia aliada a medicina, os tratamentos vêm possibilitando alcançar bons resultados.
“Temos algumas soluções disponíveis para esses casos como cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Além disso, também é possível se tratar através dos remédios, bloqueio hormonal e até da observação por meio de exames, o que é possível hoje com o avanço da medicina. Os principais ainda são a cirurgia e o tratamento com radiação, mas todos são definidos de acordo com o estádio da doença, idade e outros fatores”, explicou Przybysz.
O urologista alerta para hábitos que podem auxiliar na prevenção da doença, como a importância de balancear as refeições substituindo carboidratos e gorduras que sejam consumidos demasiadamente, o controle da obesidade, dentre outros. “Um dos métodos de prevenir a chegada do câncer de próstata é através da adoção de hábitos saudáveis como alimentação, prática de atividades físicas e evitar o excesso de álcool. O tabagismo também é um fator que acaba estimulando o desenvolvimento da doença, por isso vale o alerta”, pontuou Gabrich.
Segundo Przybysz, que também é o diretor técnico do Centro Regional de Radioterapia, o índice de cura com os tratamentos que utilizam a radiação, é de mais de 90%. “O método é indicado para pacientes que estejam enfrentando risco intermediário ou alto e atualmente é uma das formas de tratamento que mais garante a cura. Por não haver contato direto da radiação com o paciente, os efeitos colaterais são reduzidos significativamente. Outro ponto relevante atualmente é a redução do tempo de tratamento que já foi de até 42 dias, para cerca de até 20 dias. A doença tem boas chances de cura e os efeitos colaterais, também são bem baixos diante do tratamento que é feito de forma pontual”, finalizou.
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