Os dois acusados compareceram pela primeira vez diante do tribunal para uma audiência relâmpago, que durou oito minutos e na qual foi estabelecido 27 de outubro como próxima data para serem ouvidos.
O padre italiano Gabriele Martinelli é acusado de ter abusado sexualmente de um menor quando era um jovem seminarista e residia no "Pré-seminário San Pio X", localizado dentro do Vaticano, não muito longe da atual residência do papa Francisco.
O outro padre é Enrico Radice, que era reitor do alojamento no momento dos fatos e é acusado de cumplicidade por ter protegido o seminarista.
Os estudantes alojados neste internato eram crianças e adolescentes que estudavam em um colégio privado do centro de Roma e que participavam como coroinhas nas missas celebradas na Basílica de São Pedro.