O município zerou a ocupação de leitos de enfermaria e de UTI no Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus, destinados a pacientes com a Covid-19. Foto: Secom.
Publicado 13/10/2021 10:23 | Atualizado 13/10/2021 10:26
QUISSAMÃ - Pelo segundo dia consecutivo, a cidade de Quissamã, no Norte Fluminense, não registrou mortes por Covid-19 e permanece com 133 óbitos em decorrência da doença, segundo boletim epidemiológico desta segunda-feira (11). O total de infectados é de 3.685 pessoas desde o início da pandemia, em março de 2020.

O município zerou a ocupação de leitos de enfermaria e de UTI no Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus, destinados a pacientes com a Covid-19, pela primeira vez, em um ano e sete meses, após as três altas de pacientes, no último domingo (10). Esta é a segunda vez que os leitos permanecem vazios durante a pandemia. Os índices são divulgados diariamente pelo Centro de Triagem Respiratória de Quissamã (CTRQ).

"No início da pandemia, em março de 2020, na área da saúde, as primeiras ações que adotamos em Quissamã foram a criação da barreira sanitária, do Centro de Triagem Respiratória, hospital de campanha exclusivo para atendimentos a pacientes com Covid-19. Teve um momento que registramos 30 pessoas internadas. Perdemos vidas, mas nenhuma por falta de assistência", salientou a prefeita Fátima Pacheco.

A cidade ainda se destacou com o Plano de Vacinação contra a Covid-19, sendo o primeiro município das regiões Norte e Noroeste Fluminense a vacinar jovens e adolescentes de 12 a 18 anos contra a Covid-19. Hoje, Quissamã já vacinou 99,9% da população com a primeira dose; mais de 70% dos adultos já receberam a segunda dose; e deu início à vacinação de reforço (3ª dose).

Compartilhamento de experiências

A gestão da Prefeitura de Quissamã na pandemia da Covid-19 foi destaque, no mês de agosto, do webnário “Enfrentamento ao COVID-19: práticas exitosas em municípios governados por mulheres” do programa Gpúblicas – Rede de Mulheres na Gestão Pública do Instituto Alzira, da Fundação Konrad Adenauer e da Porticus, em parceria com a Rede de Mulheres Cientistas, Associação Nacional dos Especialistas em Políticas públicas e Gestão Governamental (ANESP), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Associação Brasileira de Municípios (ABM), Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e assessoria técnica da Travessia Políticas Públicas. O programa levou em consideração estudo que aponta que cidades governadas por mulheres tiveram 43% menos mortes em decorrência da Covid-19.

"Enfrentamos a pandemia não somente na área da Saúde, mas também os seus efeitos na Educação, Assistência Social e Economia. Garantir a dignidade das pessoas, dos trabalhadores durante esse período de travessia da crise na pandemia foi muito importante para chegar até aqui com a vida das pessoas e economia preservadas", frisou Fátima Pacheco.
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