Publicado 20/11/2021 11:40
Vida nova para até seis pessoas na fila de espera por um transplante de órgão. Foi o que aconteceu na sexta-feira (19) em Resende. O Hospital Municipal de Emergência Henrique Sergio Grégori (HME) realizou a captação de um paciente, de 40 anos, que teve morte encefálica, e com a autorização da família cedeu cinco órgãos para transplante: dois rins, duas córneas e um fígado.
O procedimento complexo e bem sucedido só foi possível porque o paciente já havia manifestado o desejo de ser doador. A mãe, portanto, respeitou o desejo do filho e autorizou o procedimento. Uma mobilização foi feita, reunindo diversos profissionais do HME e do Programa Estadual de Transplantes (PET), o qual percorre os municípios do estado com a missão de viabilizar a captação e substituição de órgãos.
Com a parte burocrática finalizada, a cirurgia, que durou quase três horas, foi realizada. Os órgãos retirados foram destinados imediatamente aos pacientes compatíveis na fila de espera. Devido à capacidade de regeneração, o fígado pode ser compartilhado com duas pessoas.
Para o prefeito Diogo Balieiro Diniz, que também é profissional da área da saúde, a doação é um gesto de humanidade e amor ao próximo. "É um milagre na vida de muitas pessoas que não perdem as esperanças pelo direito de continuar a viver. Quero parabenizar a família do doador pelo ato e todos os profissionais envolvidos, tanto a equipe do Hospital de Emergência, quanto os do Programa Estadual de Transplante", destacou.
COMO SER UM DOADOR?
De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 45 mil pessoas aguardam a doação de um órgão no Brasil. Para ser um doador, basta conversar com a família sobre o seu desejo e deixar claro que eles, os familiares, devem autorizar a doação de órgãos após a morte. No Brasil, a doação de órgãos só é feita após a autorização familiar.
De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 45 mil pessoas aguardam a doação de um órgão no Brasil. Para ser um doador, basta conversar com a família sobre o seu desejo e deixar claro que eles, os familiares, devem autorizar a doação de órgãos após a morte. No Brasil, a doação de órgãos só é feita após a autorização familiar.
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