Guilhermina Rocha presidente do Sinpro - Divulgação
Guilhermina Rocha presidente do SinproDivulgação
Por O Dia
Rio das Ostras - O Sindicato dos Professores de Macaé e Região é uma das entidades que assinaram o documento “Defender a vida na pandemia: por que não é hora de voltar”, elaborado pelo Comitê em Defesa da Vida, que já conta com a assinatura de mais de cem entidades sindicais e de movimentos sociais e estudantis.

Uma das ações que corrobora a campanha na Região acontecerá no próximo sábado, dia 18, às 14h, com uma Plenária Virtual Unificada dos Professores da Rede Particular de Macaé e Região que abordará o tema”. O link para participar do evento é https://meet.jit.si/PlenariaSinproMacae. Será lançado 30 minutos antes.
“O Sindicato reafirma seu compromisso com as medidas definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), entidade diretamente ligada às políticas de controle do contágio do Covid-19, e alerta que os municípios do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias recentemente autorizaram, sem embasamento na prática científica e no bom senso, a abertura das instituições educacionais privadas em suas respectivas áreas de abrangência”, contou Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro.

CAPITAL – Professores e professoras, em assembleia do Sinpro-Rio, aprovaram a greve pela vida caso a decisão do retorno às aulas seja mantida pelo Prefeito Marcelo Crivella porque entendem ainda haver risco de contaminação.

A Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ – elaborou documento sobre o risco do retorno às atividades escolares no Município do Rio de Janeiro, durante a pandemia da Covid-19. Elaborado pelo diretor da ENSP, Hermano Castro, e pelo pesquisador da Escola, André Perissè, o documento visa subsidiar autoridades públicas para a futura reabertura das escolas.

Castro e Perissé afirmam ser necessária a construção de diretrizes e protocolos rígidos para monitoramento e controle de casos, atenção redobrada para os alunos especiais e política de abordagem psicossocial e saúde mental. No momento, o município do RJ ocupa o primeiro lugar em quantidade de casos e mortes em relação a todo Estado.

O Sinpro Macaé e Região, representante dos professores da educação básica ao ensino superior, que trabalham nos estabelecimentos privados de ensino, defende que as escolas somente sejam reabertas a partir de uma análise científica e médico-sanitária, feita com o apoio de instituições com reconhecimento para tal, como a Fiocruz, universidades e outras instituições de notório saber.
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Apenas dessa maneira, com o apoio de instituições desse porte, professores, alunos, funcionários e familiares não entram em risco.