Publicado 29/12/2020 08:56 | Atualizado 29/12/2020 09:08
Rio das Ostras - No ano de 2020, que está chegando ao fim, todos os segmentos sofreram baixas e tiveram problemas por conta da pandemia do coronavírus que assolou o mundo. Um dos setores fortemente atingidos foi o artístico-cultural. Em Rio das Ostras, seguindo os protocolos decretados no município, a Fundação de Cultura de Rio das Ostras mostrou resiliência e deu um show de criatividade. Como resultado, conseguiu levar muitas atrações para a população e ainda fomentou a arte de um modo geral.
Está certo que 2020 foi marcado pelas lives, de música, de teatro, dança, aulas ou de oficinas. Mas, antes da pandemia ser deflagrada, a Fundação Rio das Ostras de Cultura promoveu dezenas de espetáculos no Teatro Popular, exposições na Casa de Cultura Bento Costa Júnior e ainda aumentou os horários de visita nas unidades culturais como Centro Ferroviário de Cultura e a Praça do Trem, em Rocha Leão. No primeiro mês do ano, a Folia de Reis abriu as atrações, o “Soul da Casa” e “Varejão Apresenta” tiveram destaque, além do credenciamento de pareceristas para avaliar projetos apresentados.
Está certo que 2020 foi marcado pelas lives, de música, de teatro, dança, aulas ou de oficinas. Mas, antes da pandemia ser deflagrada, a Fundação Rio das Ostras de Cultura promoveu dezenas de espetáculos no Teatro Popular, exposições na Casa de Cultura Bento Costa Júnior e ainda aumentou os horários de visita nas unidades culturais como Centro Ferroviário de Cultura e a Praça do Trem, em Rocha Leão. No primeiro mês do ano, a Folia de Reis abriu as atrações, o “Soul da Casa” e “Varejão Apresenta” tiveram destaque, além do credenciamento de pareceristas para avaliar projetos apresentados.
No segundo mês do ano, tiveram início as visitas guiadas ao Teatro Popular para que a população pudesse ver como eram os bastidores da unidade. Além disso, os riostrenses tiveram a oportunidade de fazer vários cursos e oficinas gratuitos e participar da primeira audiência pública para agendamento do próprio teatro.
Março começou com Soul da Casa, exposições, shows, cursos e a volta do Projeto “Um Dia no Museu”, onde o público podia conhecer a história da Casa de Cultura e saber mais sobre o Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba. Em Rocha Leão, a comunidade recebeu oficinas de teatro e o Projeto Bastidores ofereceu cursos de gravação e produção musical.
ATRAÇÕES ONLINE - Na segunda quinzena da março, foi decretado o início da pandemia e, para garantir a saúde dos servidores e do público, todas as unidades culturais foram higienizadas. Em abril, mês de aniversário da cidade, mesmo com teatros e outros espaços culturais fechados por conta do isolamento social necessário para o controle da pandemia, as pessoas não deixaram de ter acesso à arte graças às plataformas digitais. As comemorações foram todas online, bem como as atividades do Centro de Formação Artística com videoaulas e shows do projeto Soul da Casa ganharam sua versão “online”. Dessa forma, nasceu o Festival “Sou Cultura em Casa”, reunindo quase 100 vídeos de artistas atuantes na Cidade que se apresentaram virtualmente.
A partir de então, a Fundação de Cultura iniciou a manutenção de todas as unidades culturais, começando pelo Teatro e pela Biblioteca, e passou a confeccionar máscaras de proteção facial.
LEI ALDIR BLANC - No meio do ano, quando o Governo Federal destinou verba para ações emergenciais do setor artístico-cultural, a Fundação promoveu várias webconferências para orientar os artistas sobre o cadastro na Lei Aldir Blanc e capacitá-los para receber o benefício. Rio das Ostras também participou de várias reuniões de gestores da cultura para buscar formas de continuar a valorizar e promover as artes em toda a região. Foi realizada, ainda, a edição da Feira da Onda online, com inúmeras atrações.
Em agosto, começou o mapeamento dos espaços e coletivos culturais para recebimento da verba da Aldir Blanc. Nessa fase, o município bateu recorde de participação com 230 inscrições. Rio das Ostras foi considerado como referência no processo da Lei de emergência cultural.
A terceira fase da Lei se concretizou com o Prêmio Rio das Ostras de Cultura, Arte e Pesquisa / Nego Dé, com a distribuição de mais de R$ 200 mil para 30 projetos selecionados nas mais diferentes áreas, passando por teatro, música, artesanato, circo e cinema, dentre outras. A execução dos projetos contemplados está prevista para o primeiro semestre de 2021, com as apresentações sendo agendadas diretamente na Fundação Rio das Ostras de Cultura.
GRAFITE E RENDA LOCAL - Após reuniões com artistas locais ligados a artes visuais urbanas e públicas, a Fundação lançou um Edital de Seleção para o II Prêmio de Grafites (artes visuais, urbanas e públicas) e Painéis com o objetivo de ornamentar os espaços públicos e inibir a poluição visual, promovendo a identidade artística e cultural local com a utilização de técnicas como Grafite, Stêncil, Lambe-Lambe, Aerografia, 3D Arte e Sticker, dentre outras.
O Empório da Estação, localizado na Praça do Trem, em Rocha Leão, promoveu a Campanha de Natal do Empório da Estação, que teve como objetivo fomentar e desenvolver o comércio, valorizando os artesãos, agricultores e profissionais da localidade.
DECORAÇÃO NATALINA - Para finalizar o ano, a Fundação, por meio da equipe da Fundição de Artes e Ofícios, inovou e preparou uma decoração de Natal inovadora. Pela primeira vez na história da Cidade, a árvore de Natal e os enfeites decorativos foram produzidos com material reciclado e reaproveitado de inservíveis da Administração Municipal, mostrando que a criatividade não tem preço.
É importante explicar que, depois de tanto trabalho e dedicação, as unidades culturais entram em recesso de final de ano e voltam apenas a partir de 4 de janeiro.
E assim a Fundação de Cultura vai produzindo sonhos e levando entretenimento para a população, priorizando sempre os artistas locais e preservando a cultura e a história da cidade. Foram muitas ações em 2020, não é mesmo? O ano está acabando, mas não se preocupem. Em 2021, tem muito mais.
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